Mercado do trigo tem instabilidade no Sul do Brasil e no Paraguai
O trigo enfrenta instabilidade no Sul do Brasil e no Paraguai, com preços ajustados e negociações ainda lentas
Por: Redação RuralNews
Rio Grande do Sul
No Rio Grande do Sul, a umidade recente elevou o alerta para a giberela. De acordo com a Emater, 70% das lavouras estão em desenvolvimento vegetativo, 20% em florescimento e 10% em enchimento de grãos. Além disso, o risco de geadas nos próximos dias preocupa produtores.No mercado, os negócios seguem lentos, já que os moinhos possuem estoques e a oferta disponível é limitada. As indicações ficaram em torno de R$ 1.250 para compra e R$ 1.300 para venda. O preço de balcão em Panambi caiu para R$ 69 a saca, pressionando ainda mais a renda dos produtores.

Relatório da TF Agroeconômica mostra mercados distintos no Sul do Brasil e no Paraguai. Foto: Canva
Santa Catarina
Em Santa Catarina, o mercado diferido continua parado. Dessa forma, os moinhos se abastecem no Rio Grande do Sul, pagando cerca de R$ 1.300 FOB RS. No balcão, os preços oscilaram: R$ 75 por saca em Canoinhas, R$ 72 em Chapecó e Rio do Sul, R$ 74,50 em Joaçaba e R$ 77 em Xanxerê.Paraná
No Paraná, a chegada da colheita abre espaço para novas referências de preços. As ofertas variam de R$ 1.400 a R$ 1.450 FOB, enquanto compradores tentam fechar negócios entre R$ 1.300 e R$ 1.380. Em Ponta Grossa, negócios foram registrados entre R$ 1.450 e R$ 1.470 CIF moinhos.Paraguai
No Paraguai, o mercado segue estável mesmo com a colheita próxima. Os vendedores ainda aguardam melhores condições, mas os compradores não mudaram os preços. As indicações estão em US$ 220 por tonelada em Assunção e US$ 200 no Campo 9. Em Ponta Grossa, os valores variam de US$ 240 a US$ 258 por tonelada.TAGS:
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Texto publicado originalmente em Notícias
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