Mercado do milho tenta reagir após relatório baixista do USDA
Mesmo após as quedas de sexta-feira, contratos em Chicago e na B3 iniciam a semana com leve recuperação
Por: Camilo Motter
Na B3, os ajustes também são modestos. O novembro negocia a R$ 67,60, enquanto o janeiro opera a R$ 70,90. Assim, o mercado tenta reagir às perdas expressivas registradas na sessão anterior.
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Segundo a Granoeste, a produção norte-americana foi o dado que mais influenciou a queda. O USDA estimou a safra em 425,5 milhões de toneladas, volume acima da expectativa dos analistas, que aguardavam 420 milhões. Isso representa apenas uma redução de 1,6 milhão de toneladas em relação ao relatório de setembro.
Os estoques dos EUA ficaram próximos do previsto, em 54,7 milhões de toneladas. No ciclo anterior, eram 38,9 milhões. Já as exportações devem subir com força, chegando a 78,1 milhões de toneladas. Para comparação, o país embarcou 71,9 milhões na temporada passada.
No cenário global, os números também vieram alinhados às projeções. A produção brasileira permanece estimada em 131 milhões de toneladas, com exportações de 43 milhões. A Argentina deve colher 53 milhões de toneladas e embarcar 37 milhões. A Ucrânia tem projeção de 32 milhões, enquanto a China deve colher 295 milhões e importar 8 milhões.
O plantio da safra de verão no Centro-Sul atinge 83,4%, conforme levantamento da Safras Mercado. O índice está abaixo dos 89,7% do mesmo período do ano passado e da média histórica, que é de 85,4%.
No mercado doméstico, o produtor continua retraído. Contudo, os preços mostraram alguma reação nos últimos dias. Como os negócios são pontuais, compradores acabam pagando valores maiores quando precisam garantir lotes.
No oeste do Paraná, as indicações de compra variam entre R$ 60,00 e R$ 61,00. Em Paranaguá, os preços vão de R$ 68,00 a R$ 70,00, dependendo do prazo de pagamento e da localização da carga.
O dólar opera em leve alta nesta manhã, cotado a R$ 5,30. Na sessão anterior, encerrou a R$ 5,296.
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Texto publicado originalmente em Notícias
Impactos do relatório do USDA
Mercado do milho inicia a semana com leve recuperação. Foto: Canva
Segundo a Granoeste, a produção norte-americana foi o dado que mais influenciou a queda. O USDA estimou a safra em 425,5 milhões de toneladas, volume acima da expectativa dos analistas, que aguardavam 420 milhões. Isso representa apenas uma redução de 1,6 milhão de toneladas em relação ao relatório de setembro.
Os estoques dos EUA ficaram próximos do previsto, em 54,7 milhões de toneladas. No ciclo anterior, eram 38,9 milhões. Já as exportações devem subir com força, chegando a 78,1 milhões de toneladas. Para comparação, o país embarcou 71,9 milhões na temporada passada.
No cenário global, os números também vieram alinhados às projeções. A produção brasileira permanece estimada em 131 milhões de toneladas, com exportações de 43 milhões. A Argentina deve colher 53 milhões de toneladas e embarcar 37 milhões. A Ucrânia tem projeção de 32 milhões, enquanto a China deve colher 295 milhões e importar 8 milhões.
Plantio avança no Brasil
O plantio da safra de verão no Centro-Sul atinge 83,4%, conforme levantamento da Safras Mercado. O índice está abaixo dos 89,7% do mesmo período do ano passado e da média histórica, que é de 85,4%.
Mercado interno segue travado
No mercado doméstico, o produtor continua retraído. Contudo, os preços mostraram alguma reação nos últimos dias. Como os negócios são pontuais, compradores acabam pagando valores maiores quando precisam garantir lotes.
No oeste do Paraná, as indicações de compra variam entre R$ 60,00 e R$ 61,00. Em Paranaguá, os preços vão de R$ 68,00 a R$ 70,00, dependendo do prazo de pagamento e da localização da carga.
Câmbio
O dólar opera em leve alta nesta manhã, cotado a R$ 5,30. Na sessão anterior, encerrou a R$ 5,296.
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