Mercado do milho segue estável, mas demanda firme sustenta preços no Brasil
Com oferta global elevada e câmbio oscilando, compradores e vendedores avaliam tendências enquanto produtores mantêm cautela nas negociações
Por: Camilo Motter
Na B3, o comportamento também é moderado. O contrato janeiro negocia a R$ 74,65, enquanto o março fica em torno de R$ 76,20, ambos com leves ajustes em relação ao pregão anterior. Conforme análise da Granoeste, o setor ainda reage às melhores condições logísticas para escoamento pelo Mar Negro, especialmente das exportações da Ucrânia, o que reforça o quadro de ampla oferta global.
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Apesar disso, a demanda segue aquecida. O consumo mundial acompanha o ritmo recorde de produção e ajuda a manter os preços sustentados. O avanço do etanol à base de milho nos Estados Unidos contribui para esse cenário, ampliando o uso industrial do cereal.
No Brasil, o mercado físico apresenta uma postura mais firme, com produtores demonstrando retração nas vendas. Além disso, há preocupação com uma possível janela mais curta de plantio da safrinha, o que reforça uma visão mais cautelosa sobre a oferta futura.
Por outro lado, pode crescer o interesse em liberar armazéns à medida que a nova colheita se aproxima, o que tende a aumentar a oferta no curto prazo e limitar maiores altas.
No oeste do Paraná, as indicações de compra variam entre R$ 62,00 e R$ 64,00 por saca, enquanto em Paranaguá os preços ficam entre R$ 68,00 e R$ 70,00, conforme prazo de pagamento e localização do lote.
O câmbio, mais uma vez, segue influenciando as negociações. O dólar opera em leve baixa, próximo de R$ 5,30, após encerrar o pregão anterior a R$ 5,314.
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Texto publicado originalmente em Notícias
Apesar disso, a demanda segue aquecida. O consumo mundial acompanha o ritmo recorde de produção e ajuda a manter os preços sustentados. O avanço do etanol à base de milho nos Estados Unidos contribui para esse cenário, ampliando o uso industrial do cereal.
Milho disponível registra firmeza nos preços em meio a cautela dos produtores e demanda aquecida. Foto: Freepik
No Brasil, o mercado físico apresenta uma postura mais firme, com produtores demonstrando retração nas vendas. Além disso, há preocupação com uma possível janela mais curta de plantio da safrinha, o que reforça uma visão mais cautelosa sobre a oferta futura.
Por outro lado, pode crescer o interesse em liberar armazéns à medida que a nova colheita se aproxima, o que tende a aumentar a oferta no curto prazo e limitar maiores altas.
No oeste do Paraná, as indicações de compra variam entre R$ 62,00 e R$ 64,00 por saca, enquanto em Paranaguá os preços ficam entre R$ 68,00 e R$ 70,00, conforme prazo de pagamento e localização do lote.
O câmbio, mais uma vez, segue influenciando as negociações. O dólar opera em leve baixa, próximo de R$ 5,30, após encerrar o pregão anterior a R$ 5,314.
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