Mercado do milho opera em alta moderada diante de incertezas e safra adiantada
Cotações são sustentadas por fatores técnicos, mas clima nos EUA e incertezas políticas freiam avanços maiores
Por: Camilo Motter
Na BMF, os contratos também apresentam pouca oscilação. A posição julho é cotada a R$ 62,75, frente ao fechamento anterior de R$ 62,78. Já o vencimento de setembro está em R$ 63,90, levemente abaixo dos R$ 63,94 registrados na sessão anterior.
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De acordo com a Granoeste Corretora, o mercado segue sensível às incertezas provocadas pela política comercial dos Estados Unidos, o que tem contido a demanda. A falta de definição sobre novos incentivos à produção de biocombustíveis também pressiona os preços.
O bom ritmo do plantio nas lavouras norte-americanas é outro fator que limita movimentos mais expressivos. Dados do USDA indicam que 93% das áreas já foram semeadas, mesmo índice da média histórica e superior ao percentual de 90% registrado no mesmo período do ano passado. Na última semana, o avanço foi de 6 pontos percentuais.
Quanto à qualidade das lavouras, 69% das áreas são classificadas como boas ou excelentes, 26% como regulares e 5% como ruins ou péssimas. Em relação à semana anterior, houve melhora de um ponto percentual. No mesmo período do ciclo passado, os índices eram de 75% para boas/excelentes, 21% regulares e 4% ruins/péssimas.
Levantamento da Conab aponta que a colheita da segunda safra de milho (safrinha) atinge 0,8%, abaixo dos 3,7% observados no mesmo ponto do ano passado e da média de 2,1%. Na porção sul da região produtora, as chuvas devem causar novos atrasos nos trabalhos de campo.
No oeste do Paraná, as indicações de compra para lotes prontos variam entre R$ 60,00 e R$ 63,00, a depender do prazo de pagamento e da localidade de embarque.
O câmbio opera estável no momento, com o dólar cotado a R$ 5,68. Na sessão anterior, a moeda americana encerrou o dia em R$ 5,673.
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Texto publicado originalmente em Notícias
De acordo com a Granoeste Corretora, o mercado segue sensível às incertezas provocadas pela política comercial dos Estados Unidos, o que tem contido a demanda. A falta de definição sobre novos incentivos à produção de biocombustíveis também pressiona os preços.

Mercado do milho acompanha clima e políticas dos EUA, enquanto colheita avança lentamente no Brasil. Foto: Canva
O bom ritmo do plantio nas lavouras norte-americanas é outro fator que limita movimentos mais expressivos. Dados do USDA indicam que 93% das áreas já foram semeadas, mesmo índice da média histórica e superior ao percentual de 90% registrado no mesmo período do ano passado. Na última semana, o avanço foi de 6 pontos percentuais.
Quanto à qualidade das lavouras, 69% das áreas são classificadas como boas ou excelentes, 26% como regulares e 5% como ruins ou péssimas. Em relação à semana anterior, houve melhora de um ponto percentual. No mesmo período do ciclo passado, os índices eram de 75% para boas/excelentes, 21% regulares e 4% ruins/péssimas.
Levantamento da Conab aponta que a colheita da segunda safra de milho (safrinha) atinge 0,8%, abaixo dos 3,7% observados no mesmo ponto do ano passado e da média de 2,1%. Na porção sul da região produtora, as chuvas devem causar novos atrasos nos trabalhos de campo.
No oeste do Paraná, as indicações de compra para lotes prontos variam entre R$ 60,00 e R$ 63,00, a depender do prazo de pagamento e da localidade de embarque.
O câmbio opera estável no momento, com o dólar cotado a R$ 5,68. Na sessão anterior, a moeda americana encerrou o dia em R$ 5,673.
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