Mercado do milho de olho no clima na América do Sul
Grande parte da safrinha brasileira ainda depende de bom clima para a finalização do ciclo
Por: Camilo Motter
Infestação de cigarrinhas nas lavouras argentinas estão causando muitos danos e perdas na produtividade. Foto Jonas Oliveira / AEN
O mercado internacional segue atento ao clima na América do Sul, onde grande parte da safrinha brasileira ainda depende de bom clima para a finalização do ciclo. A falta de chuvas vem configurando um quadro de redução da produtividade em vários estados centrais.
Além disto, o mercado acompanha de perto e apresenta certa preocupação com a lentidão do plantio nos campos do Meio Oeste. Outro ponto de suporte é a infestação de cigarrinhas nas lavouras argentinas, que estão causando muitos danos e perdas na produtividade – conforme já apresentado por diversos levantamentos recentes. Inclusive, o USDA cortou a produção local em 3 milhões de toneladas no último relatório de oferta e demanda, para 53 milhões de toneladas.
Segundo o Deral, a colheita de milho verão no PR chega a 99% e com produção avaliada em 2,52 milhões de toneladas, contra 3,82 milhões de toneladas da safra verão do ano passado. Ainda com informações do Deral, a colheita de milho safrinha no PR atinge 1%. A produção é estimada em 13,53 milhões de toneladas, ante 14,26 milhões de toneladas da safrinha anterior.
No oeste do Paraná, indicações de compra na faixa entre R$ 56/57 – dependendo de prazo de pagamento e localização do lote. Nos portos, para a safrinha, as indicações giram na faixa de R$ 60/61 por saca. O câmbio opera em alta na manhã desta quarta, em R$ 5,14. Na terça, fechou em R$ 5,130.
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