Mercado de milho acompanha queda dos preços internacionais com boa safra e arrefecimento do conflito no Oriente Médio
Com moderação dos conflitos no Oriente Médio e perspectiva de safra favorável, preços do milho operam em baixa, enquanto mercado doméstico mantém negociações lentas
Por: Camilo Motter
Na B3, o contrato julho do milho opera a R$ 64,10, ligeiramente acima do fechamento anterior em R$ 63,76, enquanto o setembro está em R$ 63,90, também superior ao fechamento anterior. O arrefecimento dos conflitos no Oriente Médio tem pesado negativamente no mercado, após investidores se posicionarem para alta nos preços. A forte queda do petróleo puxa para baixo as commodities, somada à expectativa de boa safra tanto nos Estados Unidos quanto na safrinha brasileira.
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Segundo levantamento do USDA, 70% das lavouras de milho nos EUA estão avaliadas como boas ou excelentes, uma leve queda de 2 pontos percentuais em relação à semana anterior. Além disso, 24% das áreas são consideradas regulares e 6% ruins ou péssimas, índices próximos aos do mesmo período de 2024. Em termos de desenvolvimento, 4% das plantas estão na fase de pendoamento, igual ao ano passado e acima da média histórica de 3%.
A recente onda de frio que tem atingido os estados do Sul do Brasil pode trazer prejuízos às lavouras mais tardias, embora uma avaliação mais precisa das possíveis perdas só será possível nas próximas semanas. De acordo com a Conab, a colheita do milho safrinha já alcançou 10,3% em nível nacional, contra 28% do ano passado e média histórica de 17,5%.
No mercado doméstico, conforme dados da Granoeste, as indicações de compra no oeste do Paraná ficam entre R$ 58,00 e R$ 60,00, com o mercado bastante lento. Em Paranaguá, os valores sugeridos estão na faixa de R$ 64,00 a R$ 66,00, variando conforme prazo de pagamento e localização do lote.
No câmbio, o dólar opera estável a R$ 5,50, praticamente sem variação em relação ao fechamento anterior de R$ 5,504.
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Texto publicado originalmente em Notícias
Segundo levantamento do USDA, 70% das lavouras de milho nos EUA estão avaliadas como boas ou excelentes, uma leve queda de 2 pontos percentuais em relação à semana anterior. Além disso, 24% das áreas são consideradas regulares e 6% ruins ou péssimas, índices próximos aos do mesmo período de 2024. Em termos de desenvolvimento, 4% das plantas estão na fase de pendoamento, igual ao ano passado e acima da média histórica de 3%.

Mercado de milho enfrenta queda nos preços com impactos do cenário internacional e os desafios climáticos no Sul que podem afetar a produção. Foto: Canva
A recente onda de frio que tem atingido os estados do Sul do Brasil pode trazer prejuízos às lavouras mais tardias, embora uma avaliação mais precisa das possíveis perdas só será possível nas próximas semanas. De acordo com a Conab, a colheita do milho safrinha já alcançou 10,3% em nível nacional, contra 28% do ano passado e média histórica de 17,5%.
No mercado doméstico, conforme dados da Granoeste, as indicações de compra no oeste do Paraná ficam entre R$ 58,00 e R$ 60,00, com o mercado bastante lento. Em Paranaguá, os valores sugeridos estão na faixa de R$ 64,00 a R$ 66,00, variando conforme prazo de pagamento e localização do lote.
No câmbio, o dólar opera estável a R$ 5,50, praticamente sem variação em relação ao fechamento anterior de R$ 5,504.
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