Mapa lança projeto-piloto que aprimora zoneamento agrícola com base em manejo do solo
Nova metodologia será testada inicialmente na soja do Paraná e prevê subvenções diferenciadas conforme a qualidade do manejo aplicado nas áreas agrícolas
Por: Redação RuralNews
Desenvolvida pela Embrapa, a nova metodologia busca incorporar dados sobre o uso do solo e as práticas agrícolas adotadas, como fertilidade e conservação, além dos já tradicionais parâmetros climáticos do ZARC. A intenção é incentivar técnicas que aumentem a disponibilidade de água para as plantas, especialmente em períodos de seca, promovendo mais segurança e produtividade no campo.
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As áreas serão classificadas em quatro níveis de manejo. O NM1 representa áreas com degradação física, química e biológica do solo, com maior risco de perdas por seca. O NM2 equivale à parametrização atual. Já os níveis NM3 e NM4 indicam práticas mais avançadas de manejo, com maior disponibilidade hídrica e menor risco climático. Os percentuais de subvenção variam de 20% a 35%, conforme o nível de manejo, e um orçamento exclusivo de R$ 8 milhões foi reservado para a execução do piloto.
O produtor que quiser aderir deve reunir informações como Cadastro Ambiental Rural (CAR), dados de cultivo dos últimos anos, análise de solo e imagens de sensoriamento remoto. Essas informações serão processadas por empresas especializadas e enviadas à Embrapa, que classificará a área agrícola em um dos quatro níveis. A partir disso, o produtor poderá contratar o seguro rural com base na classificação obtida.
De acordo com o secretário de Política Agrícola do Mapa, Guilherme Campos, essa é uma resposta a uma antiga demanda dos agricultores. “Vamos conseguir traçar o perfil de cada área agrícola e identificar o histórico do manejo adotado. Com isso, as seguradoras poderão ofertar coberturas mais aderentes à realidade de cada lavoura e cobrar preços mais justos pelas apólices”, disse.
O projeto-piloto será conduzido no Paraná, onde a metodologia foi testada e validada, e deverá ser expandido para outros estados e culturas nos próximos anos, conforme a resposta dos produtores e dos agentes do setor.
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Texto publicado originalmente em Notícias
As áreas serão classificadas em quatro níveis de manejo. O NM1 representa áreas com degradação física, química e biológica do solo, com maior risco de perdas por seca. O NM2 equivale à parametrização atual. Já os níveis NM3 e NM4 indicam práticas mais avançadas de manejo, com maior disponibilidade hídrica e menor risco climático. Os percentuais de subvenção variam de 20% a 35%, conforme o nível de manejo, e um orçamento exclusivo de R$ 8 milhões foi reservado para a execução do piloto.

Novo projeto do Mapa utiliza dados sobre manejo do solo para ajustar o seguro rural ao perfil real de cada lavoura. Foto: Ministério da Agricultura e Pecuária/Divulgação
O produtor que quiser aderir deve reunir informações como Cadastro Ambiental Rural (CAR), dados de cultivo dos últimos anos, análise de solo e imagens de sensoriamento remoto. Essas informações serão processadas por empresas especializadas e enviadas à Embrapa, que classificará a área agrícola em um dos quatro níveis. A partir disso, o produtor poderá contratar o seguro rural com base na classificação obtida.
De acordo com o secretário de Política Agrícola do Mapa, Guilherme Campos, essa é uma resposta a uma antiga demanda dos agricultores. “Vamos conseguir traçar o perfil de cada área agrícola e identificar o histórico do manejo adotado. Com isso, as seguradoras poderão ofertar coberturas mais aderentes à realidade de cada lavoura e cobrar preços mais justos pelas apólices”, disse.
O projeto-piloto será conduzido no Paraná, onde a metodologia foi testada e validada, e deverá ser expandido para outros estados e culturas nos próximos anos, conforme a resposta dos produtores e dos agentes do setor.
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