IPCA-15 sobe 0,25% em dezembro e fecha 2025 em 4,41%
Transportes lideraram as altas no mês e índice acumulado em 2025 alcança 4,41%
Por: Redação RuralNews
Além disso, o IPCA-E, que corresponde ao acumulado trimestral do IPCA-15, ficou em 0,63% entre outubro e dezembro, abaixo dos 1,51% registrados no mesmo período do ano passado.
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Entre os nove grupos pesquisados, sete apresentaram alta em dezembro. O maior impacto veio de Transportes, que subiu 0,69% e respondeu por 0,14 ponto percentual do índice. Em contrapartida, Artigos de Residência recuou 0,64%, registrando a quarta queda consecutiva.
No grupo Transportes, a principal pressão veio das passagens aéreas, que avançaram 12,71%, com impacto de 0,09 ponto percentual. O transporte por aplicativo também teve alta expressiva, de 9,00%. Já os combustíveis subiram 0,26%, após queda em novembro. Houve aumento no etanol e na gasolina, enquanto óleo diesel e gás veicularrecuaram.
Por outro lado, tarifas de ônibus urbano, metrô e trem apresentaram queda, influenciadas por gratuidades aos domingos e feriados e por reduções tarifárias em capitais como Belém, Brasília, Curitiba e São Paulo.
O grupo Vestuário teve alta de 0,69%, com aumentos nas roupas infantil, feminina e masculina. Já as Despesas Pessoais desaceleraram, passando de 0,85% em novembro para 0,46% em dezembro. A queda nos preços de hospedagem ajudou a conter o grupo, embora serviços como cabeleireiro, empregado doméstico e pacote turísticotenham pressionado para cima.
O grupo Habitação variou 0,17%. O resultado refletiu altas no aluguel residencial, na taxa de água e esgoto e no gás encanado. Em contrapartida, a energia elétrica residencial recuou 0,22%, influenciada pela mudança da bandeira tarifária vermelha para a amarela, apesar dos reajustes regionais registrados em algumas capitais.
O grupo Alimentação e Bebidas avançou 0,13% em dezembro. A alimentação no domicílio caiu 0,08%, acumulando o sétimo mês consecutivo de retração, puxada pelas quedas no tomate, leite longa vida e arroz. Em sentido oposto, carnes e frutas ficaram mais caras.
Já a alimentação fora do domicílio subiu 0,65%, com destaque para os aumentos nos preços do lanche e da refeição.
Regionalmente, dez das onze áreas pesquisadas registraram alta em dezembro. Porto Alegre apresentou a maior variação, de 0,50%, pressionada por passagens aéreas e energia elétrica. Por outro lado, Belém teve o menor resultado, com queda de 0,35%, influenciada pela forte redução nos preços da hospedagem e de itens de higiene pessoal.
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Texto publicado originalmente em Capa
Transportes puxam alta do índice
Passagens aéreas lideraram as altas do IPCA-15 em dezembro e pressionaram o grupo Transportes. Foto: Canva
Entre os nove grupos pesquisados, sete apresentaram alta em dezembro. O maior impacto veio de Transportes, que subiu 0,69% e respondeu por 0,14 ponto percentual do índice. Em contrapartida, Artigos de Residência recuou 0,64%, registrando a quarta queda consecutiva.
No grupo Transportes, a principal pressão veio das passagens aéreas, que avançaram 12,71%, com impacto de 0,09 ponto percentual. O transporte por aplicativo também teve alta expressiva, de 9,00%. Já os combustíveis subiram 0,26%, após queda em novembro. Houve aumento no etanol e na gasolina, enquanto óleo diesel e gás veicularrecuaram.
Por outro lado, tarifas de ônibus urbano, metrô e trem apresentaram queda, influenciadas por gratuidades aos domingos e feriados e por reduções tarifárias em capitais como Belém, Brasília, Curitiba e São Paulo.
Vestuário e despesas pessoais também avançam
O grupo Vestuário teve alta de 0,69%, com aumentos nas roupas infantil, feminina e masculina. Já as Despesas Pessoais desaceleraram, passando de 0,85% em novembro para 0,46% em dezembro. A queda nos preços de hospedagem ajudou a conter o grupo, embora serviços como cabeleireiro, empregado doméstico e pacote turísticotenham pressionado para cima.
Habitação tem avanço moderado
O grupo Habitação variou 0,17%. O resultado refletiu altas no aluguel residencial, na taxa de água e esgoto e no gás encanado. Em contrapartida, a energia elétrica residencial recuou 0,22%, influenciada pela mudança da bandeira tarifária vermelha para a amarela, apesar dos reajustes regionais registrados em algumas capitais.
Alimentação segue com comportamento misto
O grupo Alimentação e Bebidas avançou 0,13% em dezembro. A alimentação no domicílio caiu 0,08%, acumulando o sétimo mês consecutivo de retração, puxada pelas quedas no tomate, leite longa vida e arroz. Em sentido oposto, carnes e frutas ficaram mais caras.
Já a alimentação fora do domicílio subiu 0,65%, com destaque para os aumentos nos preços do lanche e da refeição.
Resultados regionais
Regionalmente, dez das onze áreas pesquisadas registraram alta em dezembro. Porto Alegre apresentou a maior variação, de 0,50%, pressionada por passagens aéreas e energia elétrica. Por outro lado, Belém teve o menor resultado, com queda de 0,35%, influenciada pela forte redução nos preços da hospedagem e de itens de higiene pessoal.
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Texto publicado originalmente em Capa
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