Inverno terá frio no Sul, seca no Centro e chuvas no Norte e Nordeste

Enquanto o Sul do Brasil enfrentará frio intenso, com possibilidade de geadas e até neve em áreas serranas, o Centro-Oeste e o interior do Sudeste devem ter semanas de tempo seco, céu claro e grande amplitude térmica. Já o Norte e o Nordeste terão períodos de chuvas intensas, especialmente na costa nordestina e no extremo norte da Amazônia.

O que esperar nas regiões?

No Sul, o avanço de massas de ar polar pode causar quedas bruscas de temperatura, ventanias e mar agitado, influenciados por ciclones extratropicais. Já no Sudeste e no Centro-Oeste, o inverno é tradicionalmente marcado por estiagem, aumento da poluição e risco de queimadas. Cidades como São Paulo, Brasília e Goiânia devem enfrentar dias secos e quentes, com umidade relativa do ar abaixo dos 30% nas horas mais quentes.
No Norte, fenômenos como a friagem devem atingir estados como Acre, Rondônia e sul do Amazonas, enquanto o extremo norte da região e a faixa leste do Nordeste, entre o Rio Grande do Norte e a Bahia, terão aumento no volume de chuvas, o chamado “inverno chuvoso” dessas áreas.

Para a Amazônia, o chamado “verão amazônico” ocorre justamente no inverno do calendário comum: com menos nuvens e menos chuvas, o calor aumenta, os rios baixam e os transtornos com transporte e abastecimento se intensificam.

Este ano, sem a influência dos fenômenos El Niño ou La Niña, a tendência é de um inverno mais próximo da média histórica, com menos extremos. Ainda assim, a combinação entre clima seco e temperaturas elevadas exigirá atenção em grande parte do país.
Texto publicado originalmente em Notícias