ILC registra alta de 0,95% em agosto, mas acumula deflação no ano
Índice de Insumos para Produção de Leite do RS sobe 0,95% em agosto e registra deflação de 2,67% no acumulado de 2025
Por: Redação RuralNews
Além disso, o principal vetor inflacionário foi o setor de fertilizantes, que subiu 2,19%, impulsionado pelo aumento de 7% nas cotações internacionais da ureia. Em contrapartida, os combustíveis recuaram 1,5%. Por outro lado, a energia elétrica manteve trajetória de alta, com reajuste médio de 1,65%.
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Acúmulo anual indica deflação
No acumulado de 2025, o ILC registra deflação de 2,67%, refletindo a tendência de arrefecimento dos custos de produção no nível do produtor. Esse comportamento, portanto, acompanha o IPA-DI (Índice de Preços ao Produtor Amplo – Disponibilidade Interna), calculado pela Fundação Getúlio Vargas. Além disso, a correlação entre os índices confirma a desaceleração inflacionária nos custos da produção leiteira.
Nos últimos 12 meses, o ILC acumulou variação de 9,4%. Entre os insumos com maior pressão, destacam-se fertilizantes (+14,9%), silagem (+9,5%), concentrado (+7,2%), sal mineral (+15,7%) e energia elétrica (+10%). Apesar dessas pressões setoriais, observa-se o início de um processo de moderação inflacionária, resultado de efeitos defasados da política monetária contracionista.
Caso a tendência se mantenha, os custos do setor podem se ajustar para níveis mais compatíveis com a sustentabilidade econômica da produção, reduzindo, assim, pressões sobre as margens.
Perspectivas para setembro
Para setembro, a expectativa é de retração nos preços de milho e soja. Além disso, a queda das cotações internacionais do petróleo, aliada à depreciação do dólar, deve contribuir para a redução dos preços de combustíveis.
Entretanto, o mercado internacional de ureia continua com fundamentos altistas, podendo, portanto, gerar novas pressões sobre os fertilizantes.
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Texto publicado originalmente em Notícias
Acúmulo anual indica deflação

ILC aponta alta em fertilizantes e concentrados, mas deflação anual indica arrefecimento dos custos de produção de leite. Foto: Canva
No acumulado de 2025, o ILC registra deflação de 2,67%, refletindo a tendência de arrefecimento dos custos de produção no nível do produtor. Esse comportamento, portanto, acompanha o IPA-DI (Índice de Preços ao Produtor Amplo – Disponibilidade Interna), calculado pela Fundação Getúlio Vargas. Além disso, a correlação entre os índices confirma a desaceleração inflacionária nos custos da produção leiteira.
Nos últimos 12 meses, o ILC acumulou variação de 9,4%. Entre os insumos com maior pressão, destacam-se fertilizantes (+14,9%), silagem (+9,5%), concentrado (+7,2%), sal mineral (+15,7%) e energia elétrica (+10%). Apesar dessas pressões setoriais, observa-se o início de um processo de moderação inflacionária, resultado de efeitos defasados da política monetária contracionista.
Caso a tendência se mantenha, os custos do setor podem se ajustar para níveis mais compatíveis com a sustentabilidade econômica da produção, reduzindo, assim, pressões sobre as margens.
Perspectivas para setembro
Para setembro, a expectativa é de retração nos preços de milho e soja. Além disso, a queda das cotações internacionais do petróleo, aliada à depreciação do dólar, deve contribuir para a redução dos preços de combustíveis.
Entretanto, o mercado internacional de ureia continua com fundamentos altistas, podendo, portanto, gerar novas pressões sobre os fertilizantes.
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