IBGE prevê queda de 3,7% na safra de grãos em 2026
Safra de grãos do Brasil deve totalizar 332,7 milhões de toneladas em 2026 com recuo principalmente no milho, sorgo e arroz
Por: Redação RuralNews
O relatório inclui canola e gergelim, culturas que vêm ganhando importância nos últimos anos. Apesar da redução geral, algumas culturas devem superar recordes históricos, enquanto outras apresentam queda na produção.
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O milho deve ter leve alta de 0,9% na 1ª safra. Entretanto, a 2ª safra recua 11,6%, resultando em 128,4 milhões de toneladas no total. A soja deve alcançar 167,7 milhões de toneladas, superando o recorde anterior. Esse crescimento se deve a aumento de 0,3% na área plantada e 0,8% no rendimento médio.
Por outro lado, o arroz deve atingir 11,8 milhões de toneladas, queda de 6,5% em relação a 2025. A redução ocorre tanto na área cultivada quanto no rendimento.
O sorgo também deve apresentar recuo, com estimativa de 4,6 milhões de toneladas. A queda se deve ao menor rendimento e à redução de área no Norte, Nordeste e Sudeste. Feijão, algodão e trigo também registram declínio, embora o feijão ainda atenda à demanda interna.
A área a ser colhida em 2026 deve somar 81,5 milhões de hectares, crescimento de 1,1% em relação a 2025. O milho e a soja têm aumento de plantio, enquanto arroz, feijão, algodão e sorgo apresentam redução. O rendimento médio varia conforme a cultura.
A soja deve crescer, enquanto milho, sorgo, arroz e algodão enfrentam queda na produtividade. As regiões produtoras mostram cenários distintos. O Paraná e o Rio Grande do Sul devem apresentar aumento de produção. Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina devem ter redução na produção.
O Mato Grosso segue como maior produtor nacional, respondendo por 32% da produção. Paraná, Goiás, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais somam quase 80% da produção nacional.
Em 2025, a safra alcançou 345,6 milhões de toneladas, recorde histórico, impulsionada por clima favorável e expansão de área. Para 2026, o IBGE prevê ajustes, principalmente devido a menores estimativas para milho, arroz e sorgo.
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Texto publicado originalmente em Notícias
Produção por cultura
Produção nacional de grãos deve cair 3,7% em relação a 2025. Foto: Canva
O milho deve ter leve alta de 0,9% na 1ª safra. Entretanto, a 2ª safra recua 11,6%, resultando em 128,4 milhões de toneladas no total. A soja deve alcançar 167,7 milhões de toneladas, superando o recorde anterior. Esse crescimento se deve a aumento de 0,3% na área plantada e 0,8% no rendimento médio.
Por outro lado, o arroz deve atingir 11,8 milhões de toneladas, queda de 6,5% em relação a 2025. A redução ocorre tanto na área cultivada quanto no rendimento.
O sorgo também deve apresentar recuo, com estimativa de 4,6 milhões de toneladas. A queda se deve ao menor rendimento e à redução de área no Norte, Nordeste e Sudeste. Feijão, algodão e trigo também registram declínio, embora o feijão ainda atenda à demanda interna.
Áreas de cultivo e rendimento
A área a ser colhida em 2026 deve somar 81,5 milhões de hectares, crescimento de 1,1% em relação a 2025. O milho e a soja têm aumento de plantio, enquanto arroz, feijão, algodão e sorgo apresentam redução. O rendimento médio varia conforme a cultura.
A soja deve crescer, enquanto milho, sorgo, arroz e algodão enfrentam queda na produtividade. As regiões produtoras mostram cenários distintos. O Paraná e o Rio Grande do Sul devem apresentar aumento de produção. Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina devem ter redução na produção.
Desempenho por região e perspectiva histórica
O Mato Grosso segue como maior produtor nacional, respondendo por 32% da produção. Paraná, Goiás, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais somam quase 80% da produção nacional.
Em 2025, a safra alcançou 345,6 milhões de toneladas, recorde histórico, impulsionada por clima favorável e expansão de área. Para 2026, o IBGE prevê ajustes, principalmente devido a menores estimativas para milho, arroz e sorgo.
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