Governo de MG e setor produtivo firmam protocolo para prevenir incêndios no campo
Protocolo em Minas integra governo e produtores para prevenir incêndios rurais e proteger áreas agrícolas e ambientais
Por: Redação RuralNews
Na solenidade em Belo Horizonte, participaram o Sistema Faemg Senar, a Associação Mineira da Indústria Florestal (Amif), o Sistema Ocemg, a Associação da Indústria da Bioenergia e do Açúcar de Minas Gerais (Siamig Bioenergia) e a Emater-MG.
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O Secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Thales Fernandes, destacou a importância da união de esforços. “Minas Gerais possui a maior área plantada de florestas do país, com mais de 2,3 milhões de hectares, além de áreas extensas de unidades de conservação e cultivos. Com períodos de seca como o que estamos vivendo, o estado se torna vulnerável às queimadas. Portanto, a prevenção exige esforço coletivo, educação, planejamento e responsabilidade ambiental”, afirmou.
Além disso, a Comandante Geral do CBMMG, Cel Jordana Filgueiras, reforçou o papel da parceria. “Vamos atuar de forma coordenada para prevenir os incêndios nas áreas rurais. Sabemos da diversidade do nosso estado e do impacto no agro. Por isso, é essencial que o Corpo de Bombeiros atue junto com o setor produtivo”, disse.
O protocolo prevê o desenvolvimento de políticas públicas integradas, a capacitação de brigadas rurais e o compartilhamento de focos de calor. Assim, os esforços aumentam a resiliência das comunidades frente aos incêndios. Além disso, a iniciativa busca alinhar estratégias de comunicação, educação ambiental e sustentabilidade, criando uma rede colaborativa entre governo, produtores e sociedade civil.
De acordo com estudos da Emater-MG, apenas entre agosto e setembro do ano passado, os incêndios no meio rural geraram prejuízos estimados em R$ 1,2 bilhão e atingiram mais de 305 mil hectares. As áreas afetadas incluem matas nativas, florestas plantadas, cana-de-açúcar, café, fruticultura, pastagens e outras culturas.
Quando as lavouras perenes, como o café, são atingidas, a produção pode ser totalmente inviabilizada, exigindo replantio. Além disso, pastagens e forrageiras perdem produtividade, obrigando retirada do rebanho e suplementação alimentar. Já as florestas plantadas têm redução na capacidade de produção e rebrota. Enquanto isso, nas matas nativas, há impactos severos à fauna, flora e à qualidade do ar, comprometendo a saúde humana e a produção sustentável.
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Texto publicado originalmente em Notícias
O Secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Thales Fernandes, destacou a importância da união de esforços. “Minas Gerais possui a maior área plantada de florestas do país, com mais de 2,3 milhões de hectares, além de áreas extensas de unidades de conservação e cultivos. Com períodos de seca como o que estamos vivendo, o estado se torna vulnerável às queimadas. Portanto, a prevenção exige esforço coletivo, educação, planejamento e responsabilidade ambiental”, afirmou.

Parceria entre governo e agronegócio fortalece prevenção de incêndios no meio rural. Foto: Josiane Gonçalves / Divulgação
Além disso, a Comandante Geral do CBMMG, Cel Jordana Filgueiras, reforçou o papel da parceria. “Vamos atuar de forma coordenada para prevenir os incêndios nas áreas rurais. Sabemos da diversidade do nosso estado e do impacto no agro. Por isso, é essencial que o Corpo de Bombeiros atue junto com o setor produtivo”, disse.
Ações conjuntas
O protocolo prevê o desenvolvimento de políticas públicas integradas, a capacitação de brigadas rurais e o compartilhamento de focos de calor. Assim, os esforços aumentam a resiliência das comunidades frente aos incêndios. Além disso, a iniciativa busca alinhar estratégias de comunicação, educação ambiental e sustentabilidade, criando uma rede colaborativa entre governo, produtores e sociedade civil.
Prejuízos das queimadas
De acordo com estudos da Emater-MG, apenas entre agosto e setembro do ano passado, os incêndios no meio rural geraram prejuízos estimados em R$ 1,2 bilhão e atingiram mais de 305 mil hectares. As áreas afetadas incluem matas nativas, florestas plantadas, cana-de-açúcar, café, fruticultura, pastagens e outras culturas.
Quando as lavouras perenes, como o café, são atingidas, a produção pode ser totalmente inviabilizada, exigindo replantio. Além disso, pastagens e forrageiras perdem produtividade, obrigando retirada do rebanho e suplementação alimentar. Já as florestas plantadas têm redução na capacidade de produção e rebrota. Enquanto isso, nas matas nativas, há impactos severos à fauna, flora e à qualidade do ar, comprometendo a saúde humana e a produção sustentável.
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