Gasolina cai menos de 1% em junho, mesmo com redução da Petrobras

Segundo o diretor de Operações da Edenred Mobilidade, Renato Mascarenhas, o repasse ao consumidor foi limitado. “Mesmo com a redução da Petrobras, o impacto nas bombas foi contido, reflexo da concorrência entre os postos e da dinâmica regional de distribuição”, explicou.
O etanol também teve retração de preços, com queda de 1,35% e preço médio de R$ 4,39. A região Sudeste registrou os menores valores médios: R$ 4,26 para o etanol e R$ 6,22 para a gasolina. Já no Norte, os combustíveis seguem mais caros, com o litro do etanol a R$ 5,21 e da gasolina a R$ 6,85.

O Nordeste foi a única região sem redução nos dois combustíveis: o etanol subiu 0,40%, para R$ 5,01, e a gasolina manteve o preço de R$ 6,50. A maior queda da gasolina foi no Sul (-1,25%) e, para o etanol, no Sudeste (-1,62%).

Entre os estados, o destaque de alta no etanol foi Rondônia, com aumento de 2,15%, chegando a R$ 5,22. A maior queda foi no Amapá, com recuo de 5,16%, embora o etanol ainda seja o mais caro do país por lá (R$ 5,51). Já em São Paulo, o preço do etanol ficou em R$ 4,12, o mais barato do país.

No caso da gasolina, a Bahia liderou as altas com variação de 1,26%, alcançando R$ 6,45. A maior queda foi no Distrito Federal (-1,61%), com preço médio de R$ 6,71. O menor valor foi em São Paulo (R$ 6,16), enquanto o Acre manteve o litro mais caro, a R$ 7,52, mesmo com queda de 1,05%.

De acordo com Mascarenhas, a gasolina segue mais vantajosa economicamente em grande parte do país, mas o etanol continua sendo a opção com menor impacto ambiental. “O etanol emite menos poluentes e contribui para uma mobilidade mais sustentável”, destacou.
Texto publicado originalmente em Notícias