Gasolina cai e etanol sobe na primeira quinzena de setembro

Gasolina cai enquanto etanol sobe

“A gasolina seguiu em queda no início de setembro, mantendo o movimento registrado em agosto. Isso ajuda a aliviar os custos de abastecimento para os motoristas. Já o etanol apresentou alta, o que reduz sua competitividade em algumas regiões. Esse contraste mostra como os preços dos combustíveis podem seguir direções diferentes, mesmo sem reajustes oficiais”, explica Renato Mascarenhas, Diretor de Rede de Abastecimento da Edenred Mobilidade.

Diferenças regionais

O IPTL registrou que a maioria das regiões acompanhou a tendência nacional de leve queda da gasolina, com destaque para o Centro-Oeste, que apresentou redução de 1,09%, para R$ 6,36. O Sudeste manteve os preços estáveis, mas continuou oferecendo a gasolina mais barata do país, a R$ 6,19. No Norte, o preço médio permaneceu o mais alto, a R$ 6,82, mesmo com recuo de 0,29%.

Para o etanol, o Centro-Oeste registrou a maior redução regional, de 0,69%, atingindo R$ 4,34. O Sudeste teve alta de 1,42%, alcançando R$ 4,28, ainda o menor preço do país. O Norte continuou com o etanol mais caro, a R$ 5,19, mesmo com leve recuo de 0,19%.

Preços por estado

Entre os estados, Pernambuco registrou a maior alta da gasolina, de 2,51%, chegando a R$ 6,53. Já o Distrito Federal teve a maior queda, de 3,51%, com preço médio de R$ 6,32. O preço mais barato do país ficou no Rio de Janeiro, a R$ 6,12, enquanto o mais caro foi registrado no Acre, a R$ 7,42, após recuo de 0,93%.

No caso do etanol, Mato Grosso apresentou o maior aumento, de 1,87%, atingindo R$ 4,36. O Distrito Federal teve a maior redução, de 3,98%, recuando para R$ 4,58. O etanol mais caro foi encontrado no Amazonas, a R$ 5,47, enquanto São Paulo teve o menor preço, a R$ 4,15, aumento de 1,47% em relação à quinzena anterior.

Etanol se destaca financeiramente e ambientalmente

“Atualmente, em 10 estados, o etanol é financeiramente mais vantajoso que a gasolina, com destaque para o Centro-Oeste. Além do custo, o biocombustível contribui para reduzir a emissão de poluentes, diminuindo a pegada de carbono e promovendo mobilidade mais sustentável”, acrescenta Mascarenhas.
Texto publicado originalmente em Notícias