Mercado do gado pronto segue em alta nas principais praças de comercialização do país, com escalas de abates em redução, forçando a indústria a ofertar mais pela, cada vez mais raro, lote de bovinos.
O cenário apresenta algo que tem irritado bastante o pecuarista, afinal, os valores informados por eles e, até mesmo pela indústria frigorífica, são mais altos que as cotações divulgadas pelas empresas que trabalham os levantamentos.
O boi sobe no Brasil e, apesar de muitos apontarem que alta tem sido “rápida”, o ritmo de recuperação de preços nas praças nacionais é mais lento que nos países vizinhos, como Paraguai, Uruguai e Argentina.
Entretanto, “ok”, nossa realidade é diferente. Todavia, a capacidade de engorda de animais com a seca e calor intenso é bem menor.
E não. Não é possível abastecimento com animais de confinamento, o volume é baixo e o custo é bem menos competitivo do que a engorda a pasto.
Para a semana, devemos perceber o começo da entrada de gado de confinamento com mais expressão nas praças produtoras, mas, como já disse, não deve mudar a tendência para o gado pronto.
Para encerrar a Secretaria de Comércio Exterior divulgou os números parciais para as exportações brasileiras.
No caso da carne bovina o ritmo segue extremamente forte para a segunda semana, com volume total de 139,18 mil toneladas embarcadas, com média de diária de 13,9 mil toneladas contra 9,75 mil toneladas em setembro de 2023.