Frete registra primeira queda desde novembro e encerra março com recuo de 0,54%, aponta Edenred Repom

Apesar da pressão de fatores que, tradicionalmente, elevam os custos do frete — como o aumento do piso mínimo e o início da safra agrícola —, o mercado observou uma leve retração. Segundo Vinicios Fernandes, diretor da Edenred Repom, a desaceleração da indústria de transformação, somada à estabilidade no desempenho das commodities, contribuiu para essa movimentação. Além disso, o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL) apontou queda nos preços do diesel nos postos em março, favorecendo a redução dos custos operacionais do transporte.
“A redução do preço do diesel nas refinarias, anunciada pela Petrobras e em vigor desde 1º de abril, pode reforçar esse alívio nos custos nos próximos meses”, destaca Fernandes. Ainda segundo ele, a evolução do frete seguirá atrelada a variáveis como a dinâmica do agronegócio e o desempenho da indústria extrativa, que influenciam a demanda por transporte e, consequentemente, os valores praticados no mercado.

O IFR é construído a partir de uma base de 8 milhões de transações anuais de frete e vale-pedágio gerenciadas pela Edenred Repom, empresa com mais de 30 anos de atuação no mercado de mobilidade. A marca é referência em soluções para o transporte rodoviário de cargas, atendendo mais de 3 mil empresas e cerca de 1 milhão de caminhoneiros em todo o Brasil.
Texto publicado originalmente em Notícias