Fim da jornada 6×1 pode encarecer alimentos no Brasil
Sistema FAEP afirma que o fim da jornada 6×1 elevará custos de produção, reduzirá mão de obra disponível e impactará o preço dos alimentos no Brasil
Por: Redação RuralNews
Atualmente, a jornada máxima é de 44 horas semanais. A PEC limita o trabalho diário a 8 horas, com até 36 horas semanais distribuídas em cinco dias, sem redução de salário.
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Estudos da Fundação Getulio Vargas (FGV) reforçam os riscos. Eles indicam que reduzir a jornada sem compensar a produtividade eleva o custo da hora trabalhada. Além disso, diminui a eficiência econômica e prejudica a competitividade do setor. O impacto seria maior na agropecuária, que depende intensamente de mão de obra. Isso afetaria o PIB, os custos logísticos e os preços de alimentos básicos.
“O produtor rural já enfrenta muitos desafios. Reduzir a jornada seria um golpe duro. Isso afetará a produção e, consequentemente, toda a sociedade”, afirma Ágide Eduardo Meneguette, presidente interino da FAEP. Ele ressalta que o tema exige debate amplo, com participação dos setores diretamente impactados.
Se a jornada for reduzida, os produtores terão que contratar mais trabalhadores para manter a produção. Isso aumentará os custos e prejudicará a competitividade. Assim, o preço de leite, ovos, carnes e hortifrútis pode subir.
Hoje, a agropecuária paranaense emprega mais de 115 mil pessoas. Mesmo oferecendo o maior piso salarial do país, os produtores enfrentam dificuldades para encontrar mão de obra qualificada. O Brasil ocupa apenas a 67ª posição em produtividade e a 68ª em capacitação, segundo o Global Talent Competitiveness Index (GTCI).
“Certamente, a redução da jornada fará o Brasil perder ainda mais posições nesses rankings. Isso impactará toda a cadeia produtiva do campo”, conclui Meneguette.
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Texto publicado originalmente em Notícias
Impactos no custo e na produtividade
Proposta de redução da jornada semanal ameaça produção rural e eleva custos, alerta Sistema FAEP. Foto: Sistema FAEP / Divulgação
Estudos da Fundação Getulio Vargas (FGV) reforçam os riscos. Eles indicam que reduzir a jornada sem compensar a produtividade eleva o custo da hora trabalhada. Além disso, diminui a eficiência econômica e prejudica a competitividade do setor. O impacto seria maior na agropecuária, que depende intensamente de mão de obra. Isso afetaria o PIB, os custos logísticos e os preços de alimentos básicos.
“O produtor rural já enfrenta muitos desafios. Reduzir a jornada seria um golpe duro. Isso afetará a produção e, consequentemente, toda a sociedade”, afirma Ágide Eduardo Meneguette, presidente interino da FAEP. Ele ressalta que o tema exige debate amplo, com participação dos setores diretamente impactados.
Escassez de mão de obra e aumento de custos
Se a jornada for reduzida, os produtores terão que contratar mais trabalhadores para manter a produção. Isso aumentará os custos e prejudicará a competitividade. Assim, o preço de leite, ovos, carnes e hortifrútis pode subir.
Hoje, a agropecuária paranaense emprega mais de 115 mil pessoas. Mesmo oferecendo o maior piso salarial do país, os produtores enfrentam dificuldades para encontrar mão de obra qualificada. O Brasil ocupa apenas a 67ª posição em produtividade e a 68ª em capacitação, segundo o Global Talent Competitiveness Index (GTCI).
“Certamente, a redução da jornada fará o Brasil perder ainda mais posições nesses rankings. Isso impactará toda a cadeia produtiva do campo”, conclui Meneguette.
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