Fertilizantes e inovação aberta ganham destaque na COP30
Painel na AgriZone discutiu o CEFENP e o novo modelo de governança para acelerar a inovação em fertilizantes adaptados às condições tropicais
Por: Redação RuralNews
Rede nacional de hubs e cooperação internacional
O CEFENP funcionará como uma rede distribuída em nove estados, com apoio de cinco países parceiros. Além disso, o projeto contará com open labs e plantas-piloto que transformam pesquisas em produtos aplicáveis ao campo. Assim, ciência, políticas públicas e sustentabilidade passam a atuar de forma integrada.
Painel da COP30 destaca estratégias nacionais para inovação em fertilizantes. Foto: Ministério da Agricultura e Pecuária / Divulgação
Representantes do centro detalharam os modelos de governança, o financiamento de projetos e os estímulos ao mercado. Segundo eles, esse conjunto de ações cria condições reais para ampliar a inovação em fertilizantes eficientes. Além disso, o modelo se alinha às diretrizes do Plano Nacional de Fertilizantes (PNF), fortalecendo o planejamento estratégico do setor.
Inovação para reduzir dependência externa
O assessor especial da Secretaria-Executiva do Mapa, José Carlos Polidoro, afirmou que o CEFENP nasce como uma instituição público-privada. Ele explicou que o centro reúne organismos nacionais e internacionais, governos e setor produtivo. Assim, o país passa a construir soluções para ampliar a produção de fertilizantes e garantir segurança alimentar.
Por outro lado, representantes da indústria reforçaram que o Brasil já possui condições técnicas para avançar. Eles destacaram que o país conta com centros de pesquisa consolidados, profissionais qualificados e uma agricultura competitiva. Portanto, o avanço do Plano Nacional de Fertilizantes depende de coordenação e investimento contínuo.
Novo paradigma para o agro brasileiro
A missão central do CEFENP é demonstrar que a cooperação entre instituições e o uso compartilhado de estruturas reduzem custos e democratizam a inovação. Além disso, o centro pretende consolidar a soberania tecnológica, ampliar o uso de bioinsumos e incentivar fertilizantes inteligentes.
A iniciativa busca, por fim, estabelecer um novo paradigma de governança para o agronegócio brasileiro. Assim, o país avança em descarbonização, resiliência climática e segurança alimentar, fortalecendo sua posição na agenda global.
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Texto publicado originalmente em Notícias
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