Feijão preto recua, mas carioca mantém preços em 2025
Diferenças na oferta explicam a queda acentuada do feijão preto, enquanto estoques enxutos dão suporte aos preços do carioca
Por: Redação RuralNews
No feijão preto, os valores ao produtor caíram cerca de 36,4% na comparação entre as médias de 2025 e 2024. Já no feijão carioca, houve sustentação, sobretudo para grãos com notas 8,0 e 8,5, que avançaram 8,3%.
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Segundo pesquisadores do Cepea, essa diferença está diretamente ligada à oferta. Por um lado, o excedente foi maior no feijão preto. Por outro, a disponibilidade do feijão carioca permaneceu mais limitada.
Em 2025, a produção total de feijão caiu 4,3% no Brasil e somou 3,06 milhões de toneladas. Ainda assim, o volume produzido não foi suficiente para elevar os estoques.
Além disso, mesmo considerando os estoques iniciais de 296,5 mil toneladas e as importações de 13,9 mil toneladas, a oferta interna diminuiu.
De acordo com a Conab, a disponibilidade total ficou estimada em 3,37 milhões de toneladas. Assim, o volume representou queda de 4,8% frente ao ano anterior.
Desse total, cerca de 2,8 milhões de toneladas devem ser consumidas internamente. Enquanto isso, as exportações estão estimadas em 464,2 mil toneladas.
Estoques baixos sustentam preços futuros
Como resultado desse equilíbrio mais apertado, o estoque final previsto para dezembro de 2025 é de apenas 106,8 mil toneladas. Dessa forma, o volume cobre cerca de duas semanas de consumo no país.
Consequentemente, esse nível reduzido de estoques deve atuar como fator de sustentação dos preços em 2026. Esse efeito tende a ser mais evidente no feijão carioca.
Segundo a Conab, a produção de feijão preto cresceu 14% em 2025 e alcançou 811,3 mil toneladas. Em contrapartida, a colheita de feijão carioca recuou 10,3%, totalizando 1,65 milhão de toneladas.
Além disso, a produção de feijão caupi caiu 7,2% e somou 600,2 mil toneladas.
No mercado externo, as exportações brasileiras de feijão alcançaram 501,2 mil toneladas até novembro. Com isso, o volume marcou um recorde histórico anual, segundo dados da Secex.
Nesse contexto, a Índia permaneceu como principal destino. O país absorveu 60,7% dos embarques brasileiros no período.
Por fim, as importações seguiram reduzidas. Nos onze primeiros meses de 2025, o Brasil importou apenas 12,3 mil toneladas de feijão.
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Texto publicado originalmente em Mercado agro
Segundo pesquisadores do Cepea, essa diferença está diretamente ligada à oferta. Por um lado, o excedente foi maior no feijão preto. Por outro, a disponibilidade do feijão carioca permaneceu mais limitada.
As cotações do feijão em 2025 mostram queda expressiva no feijão preto e sustentação no carioca. Foto: Canva
Produção e oferta interna de feijão em 2025
Em 2025, a produção total de feijão caiu 4,3% no Brasil e somou 3,06 milhões de toneladas. Ainda assim, o volume produzido não foi suficiente para elevar os estoques.
Além disso, mesmo considerando os estoques iniciais de 296,5 mil toneladas e as importações de 13,9 mil toneladas, a oferta interna diminuiu.
De acordo com a Conab, a disponibilidade total ficou estimada em 3,37 milhões de toneladas. Assim, o volume representou queda de 4,8% frente ao ano anterior.
Desse total, cerca de 2,8 milhões de toneladas devem ser consumidas internamente. Enquanto isso, as exportações estão estimadas em 464,2 mil toneladas.
Estoques baixos sustentam preços futuros
Como resultado desse equilíbrio mais apertado, o estoque final previsto para dezembro de 2025 é de apenas 106,8 mil toneladas. Dessa forma, o volume cobre cerca de duas semanas de consumo no país.
Consequentemente, esse nível reduzido de estoques deve atuar como fator de sustentação dos preços em 2026. Esse efeito tende a ser mais evidente no feijão carioca.
Produção por tipo de feijão
Segundo a Conab, a produção de feijão preto cresceu 14% em 2025 e alcançou 811,3 mil toneladas. Em contrapartida, a colheita de feijão carioca recuou 10,3%, totalizando 1,65 milhão de toneladas.
Além disso, a produção de feijão caupi caiu 7,2% e somou 600,2 mil toneladas.
Exportações batem recorde em 2025
No mercado externo, as exportações brasileiras de feijão alcançaram 501,2 mil toneladas até novembro. Com isso, o volume marcou um recorde histórico anual, segundo dados da Secex.
Nesse contexto, a Índia permaneceu como principal destino. O país absorveu 60,7% dos embarques brasileiros no período.
Por fim, as importações seguiram reduzidas. Nos onze primeiros meses de 2025, o Brasil importou apenas 12,3 mil toneladas de feijão.
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Texto publicado originalmente em Mercado agro
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