Exportações crescem 24% e desafios logísticos impactam mercado de hortifrútis
Problemas logísticos nas rodovias brasileiras seguem dificultando o escoamento e a comercialização dos produtos
Por: Redação RuralNews
O setor brasileiro de hortigranjeiros tem registrado um avanço significativo nas exportações em 2025. No primeiro quadrimestre do ano, o Brasil exportou 407 mil toneladas de hortifrútis, um crescimento de 24% em relação ao mesmo período de 2024. Esse volume gerou um faturamento de US$ 445 milhões (FOB), superando em 11% o faturamento do ano anterior e em 29% o registrado em 2023, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
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Apesar do desempenho positivo, o Boletim Prohort, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), ressalta que a infraestrutura logística, especialmente as condições das rodovias, ainda limita o potencial do setor. A qualidade das vias é fundamental para garantir o escoamento eficiente dos alimentos in natura, tanto para o mercado interno quanto para a exportação.
O relatório reforça a importância das principais Centrais de Abastecimento (Ceasas) do país, que atuam como pontos estratégicos na comercialização dos hortifrútis consumidos pela população brasileira. Localizadas em São Paulo, Campinas, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Vitória, Curitiba, São José, Goiânia, Recife, Fortaleza e Rio Branco, essas unidades dependem diretamente da malha rodoviária para manter a competitividade e garantir a qualidade dos produtos durante o transporte.
No mercado interno, a oferta e os preços dos principais hortifrútis em abril apresentaram variações importantes. A boa oferta de cenoura nas Ceasas contribuiu para uma queda de 22,88% nos preços no atacado, encerrando quatro meses consecutivos de alta. Alface e tomate também tiveram redução nos valores, influenciados pela demanda e pela oferta.
Por outro lado, cebola e batata registraram elevação nos preços, respectivamente, de 36,67% e um movimento ascendente, devido a uma transição na origem dos fornecedores, com a diminuição da safra das águas paranaenses e o aumento da produção em outras regiões como Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.
Entre as frutas, banana, laranja, mamão e melancia apresentaram queda de preços, reflexo do menor consumo causado pelas baixas temperaturas registradas em diversos centros consumidores. A maçã foi a única fruta a apresentar alta, influenciada principalmente pela redução da oferta da variedade gala, que atingiu o fim da colheita no período.
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Texto publicado originalmente em Notícias

Foto: Canva
Apesar do desempenho positivo, o Boletim Prohort, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), ressalta que a infraestrutura logística, especialmente as condições das rodovias, ainda limita o potencial do setor. A qualidade das vias é fundamental para garantir o escoamento eficiente dos alimentos in natura, tanto para o mercado interno quanto para a exportação.
O relatório reforça a importância das principais Centrais de Abastecimento (Ceasas) do país, que atuam como pontos estratégicos na comercialização dos hortifrútis consumidos pela população brasileira. Localizadas em São Paulo, Campinas, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Vitória, Curitiba, São José, Goiânia, Recife, Fortaleza e Rio Branco, essas unidades dependem diretamente da malha rodoviária para manter a competitividade e garantir a qualidade dos produtos durante o transporte.
No mercado interno, a oferta e os preços dos principais hortifrútis em abril apresentaram variações importantes. A boa oferta de cenoura nas Ceasas contribuiu para uma queda de 22,88% nos preços no atacado, encerrando quatro meses consecutivos de alta. Alface e tomate também tiveram redução nos valores, influenciados pela demanda e pela oferta.
Por outro lado, cebola e batata registraram elevação nos preços, respectivamente, de 36,67% e um movimento ascendente, devido a uma transição na origem dos fornecedores, com a diminuição da safra das águas paranaenses e o aumento da produção em outras regiões como Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.
Entre as frutas, banana, laranja, mamão e melancia apresentaram queda de preços, reflexo do menor consumo causado pelas baixas temperaturas registradas em diversos centros consumidores. A maçã foi a única fruta a apresentar alta, influenciada principalmente pela redução da oferta da variedade gala, que atingiu o fim da colheita no período.
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Hortifruti - Exportações - Desafios logísticos. Mercado de hortifrútis
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