Pecuária 13-12-2025 | 9:47:00

Estiagem reduz crescimento das pastagens e pressiona manejo no RS

Falta de chuvas e calor intenso reduzem a oferta de forragem e exigem ajustes no manejo dos rebanhos em diversas regiões do estado

Por: Redação RuralNews

Tanto as pastagens anuais quanto as perenes apresentam desaceleração no crescimento vegetativo e na rebrota. Esse cenário decorre, principalmente, da ausência prolongada de chuvas aliada ao calor intenso, que aumentou a evapotranspiração e reduziu a umidade do solo.
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Além disso, o estresse hídrico provocou sintomas visíveis nas áreas de capim-sudão e milheto. Durante grande parte do dia, as plantas apresentam murchamento severo, o que compromete a palatabilidade e limita o consumo pelos animais.
Pastagens com crescimento limitado pela estiagem reduzem a oferta de forragem e exigem ajustes no manejo dos rebanhos no RS. Foto: Canva


Os impactos são ainda mais intensos em áreas com solos rasos, pedregosos ou arenosos. Nessas condições, os produtores ampliaram a pressão de pastejo sobre áreas de várzea, na tentativa de compensar a falta de forragem. No entanto, essa estratégia eleva o risco de compactação do solo e reduz a capacidade de retenção de água, agravando os efeitos da estiagem.

Diante desse cenário, o manejo dos rebanhos tornou-se mais desafiador. Produtores precisam ajustar a lotação, planejar suplementação alimentar e monitorar de forma constante as condições das pastagens, a fim de reduzir perdas produtivas enquanto aguardam a regularização das chuvas.

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Texto publicado originalmente em Capa
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