Controle de pragas é tema de reunião da Comissão Técnica da FAEP
Especialistas reforçam prevenção e manejo de pragas para proteger a fruticultura do Paraná
Por: Redação RuralNews
“O setor de frutas é essencial para a economia estadual. Por isso, é fundamental redobrar a atenção em relação a pragas e doenças, garantindo que nossos produtos continuem acessando mercados”, afirma o presidente interino da FAEP, Ágide Eduardo Meneguette.
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Marques detalhou o trabalho de monitoramento de pragas quaternárias, que podem causar prejuízos significativos à atividade. Por exemplo, a mosca da carambola (Bactrocera carambolae) é considerada referência no controle de pragas na fruticultura. Nesse caso, o controle inclui armadilhas distribuídas em 20 pontos de comercialização da fruta no Paraná.
Além disso, outra praga monitorada é a Cydia pomonella, traça da maçã ou carpocapsa, que chegou a Santa Catarina no ano passado. Para manter o Paraná livre do inseto, a Adapar mantém 42 pontos de monitoramento, principalmente na divisa com Santa Catarina. De forma semelhante, a Lobesia botrana, traça dos cachos de videira, recebe atenção com 10 pontos de monitoramento.
Por isso, a Adapar reforça que os fruticultores devem notificar a agência sempre que identificarem insetos suspeitos, permitindo ações rápidas de controle e evitando a disseminação das pragas.
O greening, ou Huanglongbing (HLB), representa outra ameaça à fruticultura. A doença é causada pela bactéria Candidatus liberibacter e transmitida pelo psilídeo Diaphorina citri. Como não há tratamento, árvores infectadas precisam ser erradicadas imediatamente. Portanto, o Paraná está em situação de emergência fitossanitária, e ações do Sistema FAEP apoiam a fiscalização e a erradicação de plantas contaminadas.
Oscar Silva explicou que a resistência de pragas a inseticidas leva os produtores a aplicar doses acima das recomendadas ou a usar produtos mais tóxicos, aumentando custos e riscos ambientais. Dessa forma, ele reforçou a importância de técnicas de manejo adequadas para reduzir a resistência e manter a produtividade.
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Texto publicado originalmente em Notícias
Principais pragas e estratégias de controle

Foto: Sistema FAEP / Divulgação
Marques detalhou o trabalho de monitoramento de pragas quaternárias, que podem causar prejuízos significativos à atividade. Por exemplo, a mosca da carambola (Bactrocera carambolae) é considerada referência no controle de pragas na fruticultura. Nesse caso, o controle inclui armadilhas distribuídas em 20 pontos de comercialização da fruta no Paraná.
Além disso, outra praga monitorada é a Cydia pomonella, traça da maçã ou carpocapsa, que chegou a Santa Catarina no ano passado. Para manter o Paraná livre do inseto, a Adapar mantém 42 pontos de monitoramento, principalmente na divisa com Santa Catarina. De forma semelhante, a Lobesia botrana, traça dos cachos de videira, recebe atenção com 10 pontos de monitoramento.
Por isso, a Adapar reforça que os fruticultores devem notificar a agência sempre que identificarem insetos suspeitos, permitindo ações rápidas de controle e evitando a disseminação das pragas.
Greening nas frutas cítricas
O greening, ou Huanglongbing (HLB), representa outra ameaça à fruticultura. A doença é causada pela bactéria Candidatus liberibacter e transmitida pelo psilídeo Diaphorina citri. Como não há tratamento, árvores infectadas precisam ser erradicadas imediatamente. Portanto, o Paraná está em situação de emergência fitossanitária, e ações do Sistema FAEP apoiam a fiscalização e a erradicação de plantas contaminadas.
Resistência a inseticidas
Oscar Silva explicou que a resistência de pragas a inseticidas leva os produtores a aplicar doses acima das recomendadas ou a usar produtos mais tóxicos, aumentando custos e riscos ambientais. Dessa forma, ele reforçou a importância de técnicas de manejo adequadas para reduzir a resistência e manter a produtividade.
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Controle de pragas - Reunião
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