Como será o clima no Brasil em setembro?
INMET prevê chuvas dentro da média e temperaturas acima do normal em setembro, impactando culturas agrícolas em diferentes regiões do Brasil
Por: Redação RuralNews
Em Roraima, centro-sul do Pará, porções centrais do Acre e Rondônia, bem como áreas isoladas do Amazonas, a precipitação pode ficar até 50 mm abaixo da média histórica. Por outro lado, o norte do Amazonas terá acumulados acima de 160 mm e o extremo nordeste do Pará acima de 100 mm. Nas demais áreas da região, as chuvas tendem a se manter próximas do normal.
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No Nordeste, a maior parte dos estados terá chuvas em torno da média, exceto o nordeste da Bahia, que pode registrar até 50 mm abaixo do normal. No Centro-Oeste e Sudeste, os volumes devem se aproximar da climatologia. Exceções incluem sudeste e sudoeste de São Paulo, extremo sul de Minas e sudeste do Mato Grosso do Sul, com chuvas até 50 mm acima da média. Entretanto, o oeste do Mato Grosso do Sul deve ficar abaixo da média.
No Sul, as chuvas devem superar a média histórica em quase todos os estados. Áreas isoladas do norte e sudoeste do Paraná terão precipitação próxima à média. O destaque vai para a divisa central do Rio Grande do Sul, onde se esperam volumes acima de 200 mm.
Em setembro, as temperaturas tendem a ficar acima da média em grande parte do país. Principalmente no Pará, Mato Grosso, leste de Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais. O sudoeste do Pará e a divisa de Goiás com Minas Gerais podem registrar até 1,5 °C acima da média, com valores entre 27 °C e 30 °C.
No Nordeste, o clima será quente, com médias entre 22 °C e 27,5 °C, embora áreas centrais de Pernambuco e sudeste da Bahia registrem 17 °C a 20 °C. No Sudeste, os termômetros devem ficar acima de 15 °C, com regiões centrais e oeste de Minas mais elevadas.
O Sul terá temperaturas dentro da média, exceto no Paraná, que pode chegar 0,6 °C acima da média. As médias variam entre 12 °C e 17 °C, sendo menores no Rio Grande do Sul e na divisa com Santa Catarina. No Centro-Oeste, espera-se acima de 22,5 °C, exceto no sul do Mato Grosso do Sul, que ficará próximo de 20 °C.
No Norte, o calor e a chuva próxima da média favorecem cacau, açaí, fruticultura tropical e pastagens. Contudo, sudoeste do Pará, Roraima e Acre podem enfrentar estresse hídrico, com risco de perda de produtividade e menor alimento para o rebanho.
No Nordeste, feijão e milho se beneficiam das chuvas regulares, mas o norte da Bahia e do Rio Grande do Norte podem sofrer déficit hídrico, afetando lavouras de sequeiro e pastagens.
Na Região do Centro-Oeste, o milho segunda safra e o algodão têm menor risco de perdas, mas soja em implantação e feijão da terceira safra podem sofrer com baixa umidade, exigindo manejo hídrico e práticas conservacionistas.
Já no Sudeste, chuvas dentro da média ajudam café, cana e culturas de soja e milho, mas temperaturas elevadas podem acelerar a evapotranspiração, exigindo atenção ao manejo do solo.
No Sul, a umidade acima da média favorece cana-de-açúcar, mas excesso de água pode prejudicar a semeadura e emergência de culturas de inverno como trigo, aveia, cevada, centeio e canola. Ainda assim, lavouras em desenvolvimento devem ter bom desempenho.
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Texto publicado originalmente em Clima e tempo
No Nordeste, a maior parte dos estados terá chuvas em torno da média, exceto o nordeste da Bahia, que pode registrar até 50 mm abaixo do normal. No Centro-Oeste e Sudeste, os volumes devem se aproximar da climatologia. Exceções incluem sudeste e sudoeste de São Paulo, extremo sul de Minas e sudeste do Mato Grosso do Sul, com chuvas até 50 mm acima da média. Entretanto, o oeste do Mato Grosso do Sul deve ficar abaixo da média.
Previsão mostra chuvas e temperaturas esperadas em setembro e possíveis impactos nas lavouras do país. Foto: Canva
No Sul, as chuvas devem superar a média histórica em quase todos os estados. Áreas isoladas do norte e sudoeste do Paraná terão precipitação próxima à média. O destaque vai para a divisa central do Rio Grande do Sul, onde se esperam volumes acima de 200 mm.
Temperatura
Em setembro, as temperaturas tendem a ficar acima da média em grande parte do país. Principalmente no Pará, Mato Grosso, leste de Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais. O sudoeste do Pará e a divisa de Goiás com Minas Gerais podem registrar até 1,5 °C acima da média, com valores entre 27 °C e 30 °C.
No Nordeste, o clima será quente, com médias entre 22 °C e 27,5 °C, embora áreas centrais de Pernambuco e sudeste da Bahia registrem 17 °C a 20 °C. No Sudeste, os termômetros devem ficar acima de 15 °C, com regiões centrais e oeste de Minas mais elevadas.
O Sul terá temperaturas dentro da média, exceto no Paraná, que pode chegar 0,6 °C acima da média. As médias variam entre 12 °C e 17 °C, sendo menores no Rio Grande do Sul e na divisa com Santa Catarina. No Centro-Oeste, espera-se acima de 22,5 °C, exceto no sul do Mato Grosso do Sul, que ficará próximo de 20 °C.
Impactos nas culturas agrícolas
No Norte, o calor e a chuva próxima da média favorecem cacau, açaí, fruticultura tropical e pastagens. Contudo, sudoeste do Pará, Roraima e Acre podem enfrentar estresse hídrico, com risco de perda de produtividade e menor alimento para o rebanho.
No Nordeste, feijão e milho se beneficiam das chuvas regulares, mas o norte da Bahia e do Rio Grande do Norte podem sofrer déficit hídrico, afetando lavouras de sequeiro e pastagens.
Na Região do Centro-Oeste, o milho segunda safra e o algodão têm menor risco de perdas, mas soja em implantação e feijão da terceira safra podem sofrer com baixa umidade, exigindo manejo hídrico e práticas conservacionistas.
Já no Sudeste, chuvas dentro da média ajudam café, cana e culturas de soja e milho, mas temperaturas elevadas podem acelerar a evapotranspiração, exigindo atenção ao manejo do solo.
No Sul, a umidade acima da média favorece cana-de-açúcar, mas excesso de água pode prejudicar a semeadura e emergência de culturas de inverno como trigo, aveia, cevada, centeio e canola. Ainda assim, lavouras em desenvolvimento devem ter bom desempenho.
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Inmet - Previsão do tempo - Instituto Nacional de Meteorologia
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Texto publicado originalmente em Clima e tempo
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