Colheita recorde de milho reforça alerta para avanço da lagarta-do-cartucho
Com potencial de causar perdas de até 60% na produção, praga demanda manejo contínuo e responsável desde o pré-plantio até a colheita
Por: Redação RuralNews
Apesar do cenário otimista, o Sindiveg alerta para um risco crescente: o retorno da lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) como principal praga do milho. A entidade observa que o inseto voltou a apresentar resistência a algumas tecnologias. Além disso, os ataques estão mais precoces, o que exige atenção desde o início do desenvolvimento da lavoura.
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“O problema preocupa porque a praga ataca cedo e causa danos severos nas folhas, espigas e no colo das plantas. Isso compromete o desenvolvimento e a produtividade”, afirma Fábio Kagi, gerente de Assuntos Regulatórios do Sindiveg.
A praga pode provocar perdas de até 60% na produção. O risco aumenta em áreas de cultivo contínuo, períodos longos de estiagem, temperaturas acima de 25 °C e semeadura tardia. Por isso, Kagi reforça a importância do Manejo Integrado de Pragas (MIP), que combina estratégias culturais, biológicas e químicas.
“Entre as práticas eficazes estão a dessecação pelo menos 30 dias antes da semeadura, a rotação de culturas e o tratamento de sementes com defensivos sistêmicos”, destaca.
Segundo ele, o controle depende de manejo constante e responsável, iniciado antes da semeadura e mantido durante todo o ciclo da cultura. “Diversificar ferramentas e planejar as intervenções é essencial para manter a população da praga sob controle”, conclui.
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Texto publicado originalmente em Notícias
“O problema preocupa porque a praga ataca cedo e causa danos severos nas folhas, espigas e no colo das plantas. Isso compromete o desenvolvimento e a produtividade”, afirma Fábio Kagi, gerente de Assuntos Regulatórios do Sindiveg.
Produtores reforçam o monitoramento das lavouras para conter a lagarta-do-cartucho e evitar perdas na colheita de milho. Foto: Sindiveg / Divulgação
Manejo integrado e planejamento evitam perdas na lavoura
A praga pode provocar perdas de até 60% na produção. O risco aumenta em áreas de cultivo contínuo, períodos longos de estiagem, temperaturas acima de 25 °C e semeadura tardia. Por isso, Kagi reforça a importância do Manejo Integrado de Pragas (MIP), que combina estratégias culturais, biológicas e químicas.
“Entre as práticas eficazes estão a dessecação pelo menos 30 dias antes da semeadura, a rotação de culturas e o tratamento de sementes com defensivos sistêmicos”, destaca.
Segundo ele, o controle depende de manejo constante e responsável, iniciado antes da semeadura e mantido durante todo o ciclo da cultura. “Diversificar ferramentas e planejar as intervenções é essencial para manter a população da praga sob controle”, conclui.
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