CNA debate vazio sanitário do feijão para combater perdas
Encontro reuniu representantes da Embrapa, federações, sindicatos rurais e demais entidades do setor
Por: Redação RuralNews
A medida busca reduzir a pressão da mosca-branca e a incidência de viroses que vêm causando perdas significativas nas lavouras. O encontro reuniu representantes da Embrapa, federações, sindicatos rurais e demais entidades do setor.
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De acordo com o assessor técnico da CNA, Tiago Pereira, a entidade irá coordenar, em conjunto com as demais instituições, o levantamento dos municípios afetados e a consolidação das informações técnicas.
“Nosso papel é garantir que qualquer proposta seja construída de forma técnica, regionalizada e com apoio do setor produtivo. O vazio sanitário só funciona quando nasce da demanda dos produtores e tem o respaldo da ciência”, destacou.
Além disso, a pesquisadora Eliane Quintela, da Embrapa Arroz e Feijão, reforçou que nenhuma estratégia química ou biológica disponível atualmente é capaz de impedir a transmissão dos vírus pela mosca-branca, tornando o calendário de plantio o principal instrumento de manejo.
“A única forma de reduzir a pressão da praga é interromper o ciclo com janelas sem plantio. Se houver feijão o ano inteiro, a mosca-branca e as viroses se mantêm continuamente. O vazio sanitário precisa ser regionalizado”, explicou.
Representantes estaduais observaram que o plantio escalonado ao longo de praticamente todo o ano ampliou a chamada “ponte verde”, favorecendo a multiplicação da praga. Além disso, a expansão das áreas irrigadas, especialmente no Noroeste Mineiro, também tem contribuído para elevar a pressão de infestação.
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Texto publicado originalmente em Notícias
De acordo com o assessor técnico da CNA, Tiago Pereira, a entidade irá coordenar, em conjunto com as demais instituições, o levantamento dos municípios afetados e a consolidação das informações técnicas.
Reunião técnica discutiu ações para fortalecer o manejo regional do feijão. Foto: CNA / Divulgação
“Nosso papel é garantir que qualquer proposta seja construída de forma técnica, regionalizada e com apoio do setor produtivo. O vazio sanitário só funciona quando nasce da demanda dos produtores e tem o respaldo da ciência”, destacou.
Além disso, a pesquisadora Eliane Quintela, da Embrapa Arroz e Feijão, reforçou que nenhuma estratégia química ou biológica disponível atualmente é capaz de impedir a transmissão dos vírus pela mosca-branca, tornando o calendário de plantio o principal instrumento de manejo.
“A única forma de reduzir a pressão da praga é interromper o ciclo com janelas sem plantio. Se houver feijão o ano inteiro, a mosca-branca e as viroses se mantêm continuamente. O vazio sanitário precisa ser regionalizado”, explicou.
Representantes estaduais observaram que o plantio escalonado ao longo de praticamente todo o ano ampliou a chamada “ponte verde”, favorecendo a multiplicação da praga. Além disso, a expansão das áreas irrigadas, especialmente no Noroeste Mineiro, também tem contribuído para elevar a pressão de infestação.
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