CNA celebra conquista histórica com reconhecimento de país livre de aftosa sem vacinação

Uma comitiva do Sistema CNA/Senar acompanhou a cerimônia durante a 92ª Sessão Geral da Assembleia Mundial de Delegados da OMSA. Estiveram presentes o vice-presidente de Relações Internacionais da CNA, Gedeão Pereira, a senadora Tereza Cristina, a diretora de Relações Internacionais da entidade, Sueme Mori, e o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Marcelo Bertoni, além de outros representantes estaduais do setor.
João Martins destacou que o novo status sanitário é resultado de um esforço conjunto de produtores, entidades do agro, estados e políticas públicas que priorizaram a erradicação da doença em todo o território nacional. “É o reconhecimento de anos de trabalho. O Brasil passa a ter condições de acessar novos mercados e consolidar sua posição como fornecedor de carne de alta qualidade no cenário internacional”, afirmou.

Para Gedeão Pereira, o reconhecimento reforça a responsabilidade de todo o setor na manutenção da sanidade do rebanho. “Agora é hora de redobrar os cuidados, pois mercados exigentes demandam confiança, agilidade e qualidade.”

A senadora Tereza Cristina também comemorou o avanço e lembrou que a certificação é resultado de uma construção coletiva. “Essa conquista representa um passo fundamental para abrir portas em mercados que pagam mais e exigem padrões sanitários elevados”, destacou.

Marcelo Bertoni, da Famasul, pontuou que a nova classificação internacional reforça a imagem do Brasil como produtor responsável e comprometido com o meio ambiente. “É um selo de confiança para o mundo e uma oportunidade para expandirmos nossas exportações”, disse.

Segundo a CNA, o reconhecimento é fruto de ações coordenadas ao longo de anos, com base no Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA). A retirada gradual da vacinação foi feita de forma segura, com base em estudos soroepidemiológicos que comprovaram a ausência do vírus no território nacional.

Mesmo sem a vacina, o Brasil continuará com medidas rigorosas de controle e vigilância. A CNA reforça que os pecuaristas e suas equipes seguem com papel fundamental ao comunicar qualquer anormalidade ao Serviço Veterinário Oficial (SVO), garantindo a manutenção do novo status sanitário.


Texto publicado originalmente em Notícias