Milho 16-06-2025 | 10:28:00

Clima favorável nos EUA e safra cheia no Brasil pressionam milho em Chicago

Colheita avança lentamente no Brasil, enquanto cenário internacional mantém cotações em queda

Por: Camilo Motter

Na B3, o cenário também é de leve retração. O contrato de julho está sendo negociado a R$ 62,90, ante R$ 63,35 do fechamento anterior. Já o vencimento de setembro recua para R$ 63,60, frente aos R$ 64,09 da sessão anterior.
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De acordo com a Granoeste Corretora, o mercado internacional permanece pressionado pelas melhores perspectivas climáticas nos Estados Unidos e pela expectativa de uma safra cheia no Brasil, que está no início da colheita. No entanto, fatores como a valorização do petróleo e o aumento do uso de biocombustíveis nos EUA podem oferecer suporte aos preços no médio e longo prazos.
Chuvas atrasam colheita de milho no Brasil, enquanto mercado internacional segue pressionado. Foto: Canva


No Brasil, o ritmo da colheita segue lento. O plantio tardio e o desenvolvimento estendido pela frequência de chuvas resultaram em atraso. Agora, mesmo com as lavouras maduras, o excesso de umidade tem dificultado os trabalhos de campo em várias regiões.

Segundo dados da Safras Mercado, a colheita de milho no Centro-Sul atinge 2,2%, muito abaixo dos 9,1% registrados no mesmo período de 2024 e dos 5% de média histórica. Já no Mato Grosso, o Imea aponta que 4,5% da área foi colhida, frente a 2,6% na semana anterior e 21,7% no mesmo período do ano passado.

No Oeste do Paraná, as indicações de compra giram entre R$ 57,00 e R$ 61,00. A tendência é de aumento nas ofertas de venda nos próximos dias, com os preços da safra velha e da safra nova praticamente alinhados.

No câmbio, o dólar opera em queda nesta manhã, cotado a R$ 5,52. Na sessão anterior, a moeda havia fechado em R$ 5,541.

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Texto publicado originalmente em Notícias
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