Clima em julho de 2025 será mais seco e quente que em junho

A expectativa é de que as tardes de julho sejam mais quentes em boa parte do Brasil, com temperaturas dentro ou acima da média na maioria das regiões. As áreas com maior anomalia positiva devem incluir Tocantins, norte de Goiás, nordeste de Mato Grosso, divisa do Pará com o Tocantins, e parte do Maranhão. Também se espera temperaturas acima do normal no Centro-Oeste, oeste do Paraná, oeste de São Paulo, oeste de Minas Gerais, oeste da Bahia e em amplas áreas do Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte.
Por outro lado, a temperatura pode ficar ligeiramente abaixo da média no leste e nordeste de Santa Catarina, no leste do Paraná, sul e leste de São Paulo, em todo o Rio de Janeiro e Espírito Santo, no sul e centro-leste de Minas Gerais, na Chapada Diamantina, no Planalto da Conquista e em áreas do interior da Bahia e do sertão de Pernambuco. O excesso de nebulosidade será o principal fator para manter o clima ameno nessas localidades.

Com menos frentes frias ativas e menor contraste térmico entre o mar e o continente, a tendência é de menos chuva no Sul do Brasil. A redução no volume de precipitação será importante especialmente no Rio Grande do Sul, que precisa de um período seco para se recuperar dos danos causados pelas fortes chuvas de junho. Ainda assim, alguns episódios de chuva intensa podem ocorrer, embora com frequência bem menor.

No Sudeste, a passagem de frentes frias oceânicas pode favorecer acumulados de umidade no litoral norte de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Zona da Mata mineira e região do Vale do Rio Doce. Já no Nordeste, o excesso de umidade deve atingir o sul, leste e nordeste da Bahia e o estado de Sergipe, com previsão de chuva acima da média nessas áreas. A faixa leste entre Alagoas e o Rio Grande do Norte continua com tempo instável e volumes de chuva dentro da normalidade, já que julho ainda é um mês tradicionalmente chuvoso na região.

Na Região Norte, a expectativa é de precipitação um pouco acima do normal no oeste do Acre, boa parte do Amazonas, Roraima, litoral e extremo norte do Amapá e litoral do Pará. Com isso, os níveis dos rios no norte da bacia amazônica, que já estão elevados, tendem a subir ainda mais.
Texto publicado originalmente em Notícias