Chuvas irregulares atrasam plantio da soja no Tocantins
Falta de umidade e altas temperaturas preocupam produtores e colocam em risco a safrinha de milho de 2026
Por: Redação RuralNews
Segundo o vice-presidente da Aprosoja Tocantins, Thiago Facco, a baixa umidade do solo tem impedido a continuidade dos trabalhos.
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Ele explicou que há locais onde o plantio ainda não começou, enquanto outros precisarão replantar áreas semeadas no início de outubro. “Estamos apreensivos, porque as previsões indicam o retorno das chuvas apenas a partir do dia 1º de novembro. Isso representa atraso e pode comprometer a janela ideal para a safrinha de milho de 2026”, alertou.
“A melhor janela para a safrinha seria agora, em outubro. Como o plantio da soja no Tocantins não avançou, é provável que tenhamos redução de área e de produtividade na segunda safra”, avaliou Facco.
Facco destacou que, mesmo com o ânimo afetado pelas adversidades, é fundamental acompanhar o cenário de preços. “O produtor tocantinense é muito competente na lavoura, mas quando o clima não ajuda, o desânimo aparece. Ainda assim, é hora de olhar para Chicago, acompanhar o câmbio e buscar oportunidades. Mesmo com incertezas, este pode ser um bom momento para garantir parte da rentabilidade.”
Enquanto o clima não se regulariza, o setor espera que as chuvas retornem no início de novembro, permitindo retomar o plantio e minimizar os prejuízos. “A gente segue com fé e esperança de que as condições melhorem. O produtor tocantinense é resiliente e vai seguir firme, como sempre fez”, concluiu.
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Ele explicou que há locais onde o plantio ainda não começou, enquanto outros precisarão replantar áreas semeadas no início de outubro. “Estamos apreensivos, porque as previsões indicam o retorno das chuvas apenas a partir do dia 1º de novembro. Isso representa atraso e pode comprometer a janela ideal para a safrinha de milho de 2026”, alertou.
Falta de chuvas atrasa o plantio da soja no Tocantins e preocupa produtores quanto à safrinha de 2026. Foto: Aprosoja Brasil / Divulgação
Safrinha pode ter redução de área e produtividade
Com menos de 20% da área total plantada, o Tocantins enfrenta um dos inícios de safra mais lentos dos últimos anos. O atraso preocupa, já que reduz o período ideal para o cultivo do milho safrinha, que depende da colheita antecipada da soja.“A melhor janela para a safrinha seria agora, em outubro. Como o plantio da soja no Tocantins não avançou, é provável que tenhamos redução de área e de produtividade na segunda safra”, avaliou Facco.
Mercado reage e exige atenção dos produtores
Apesar das dificuldades climáticas, o dirigente recomenda que os produtores fiquem atentos às movimentações do mercado. “Nos últimos dias, o mercado internacional reagiu, especialmente com o avanço das negociações entre Estados Unidos e China. É um momento para avaliar custos e, quem puder, realizar algum travamento ou venda parcial”, orientou.Facco destacou que, mesmo com o ânimo afetado pelas adversidades, é fundamental acompanhar o cenário de preços. “O produtor tocantinense é muito competente na lavoura, mas quando o clima não ajuda, o desânimo aparece. Ainda assim, é hora de olhar para Chicago, acompanhar o câmbio e buscar oportunidades. Mesmo com incertezas, este pode ser um bom momento para garantir parte da rentabilidade.”
Enquanto o clima não se regulariza, o setor espera que as chuvas retornem no início de novembro, permitindo retomar o plantio e minimizar os prejuízos. “A gente segue com fé e esperança de que as condições melhorem. O produtor tocantinense é resiliente e vai seguir firme, como sempre fez”, concluiu.
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