Chuva traz alívio para agricultores do Paraná
Segundo o SIMEPAR, as chuvas terão um período mais longo, contínuas, com a previsão de pelo menos mais 100 mm de chuva acumulada para região Oeste do Paraná
Por: Por Daryanne Cintra / Reda
Água caindo é sinal de recuperação e comemoração. Prova disso, é o relato da Agricultora Jessika de Fátima Piaskoski, produtora de hortaliças na região de Rio do Salto. “A chuva sem excesso é primordial para o andamento da lavoura. Quando os períodos de seca acontecem, sofremos com a diminuição da produção, atraso de crescimento, perda da qualidade, coloração atípica, aumento de insetos e fungos. Dependemos da chuva, e quando ela chega realmente é motivo para comemorar”.
Mas, mesmo com a chegada da chuva, a constância por manter a lavoura com vida, é tarefa bastante desafiadora para os agricultores. Em períodos mais secos, toda tentativa de salvar o plantio e colheita é válida. A produtora Márcia Aparecida, relatou à reportagem do portal Rural News, que, com a estiagem, acabou precisando furar um poço artesiano na sua propriedade para conseguir manter a sua horta. “E também acabamos gastando mais com caldas para passar nas plantas e controlar as pragas. A chuva que veio alivia, mas ainda é pouca. Precisamos de mais chuva para normalizar as nascentes e de fato colhermos resultados”, reforçou Márcia.
Este cenário reflete diretamente na qualidade da entrega dos produtos, por exemplo em supermercados, e também em seu valor final para o consumidor. Dentro do Núcleo Regional de Agricultura de Cascavel, existe o Departamento de Economia Rural, responsável pelo acompanhamento do plantio, gastos com a safra, previsão de colheita e da qualidade do produto. Com esses dados, o Departamento consegue fazer previsões para a safra. Todos essas informações são de extrema importância para que, todos os impactos negativos, pela falta de chuva, sejam os mínimos possíveis até a mesa do consumidor e também para os produtores, segundo o Departamento.
De acordo com Manoel Marcio Chaves, Chefe do Núcleo Regional de Agricultura de Cascavel, embora vivamos na dependência do clima e tempo, as estatísticas ainda assim são bastante promissoras. “Para haver qualquer reação na terra, é preciso umidade. Do meio de setembro para cá, tivemos um bom arranque de plantio. Com a perspectiva dada pelo SIMEPAR projetamos um arranque ainda maior para as próximas semanas”, concluiu.
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