China audita sistema brasileiro em meio a risco de privatização
Auditoria reforça credibilidade da fiscalização e alerta para riscos da terceirização, segundo Anffa Sindical
Por: Redação RuralNews
O Mapa espera que, ao final da auditoria, os chineses emitam parecer favorável. Assim, será possível normalizar as exportações de carne de aves. Desde o caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em Montenegro (RS), a China suspendeu a compra da proteína brasileira, o que afetou fortemente o setor.
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Segundo Janus Pablo Macedo, presidente do Anffa Sindical, “o mercado internacional confia na credibilidade da nossa inspeção. Portanto, privatizar enfraquece o sistema e aumenta riscos. O mundo exige segurança, transparência e rastreabilidade”.
O sindicato lembra que funcionários pagos pelas empresas não terão independência para aplicar normas ou decidir sobre condenações. Consequentemente, o controle enfraquece, aumenta o risco de fraudes e prejudica a imagem do Brasil internacionalmente. Por outro lado, manter a inspeção oficial protege a saúde pública, a pecuária e a credibilidade do país.
Além disso, os auditores continuam mobilizados e não descartam paralisações para garantir que os padrões de qualidade sejam cumpridos.
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Privatização é ameaça segundo Anffa
Segundo, oAnffa Sindical,a auditoria mostra a importância de uma fiscalização oficial, independente e técnica. Ao mesmo tempo, alerta para os riscos da Lei do Autocontrole (14.515/2022), que permite que frigoríficos contratem médicos-veterinários diretamente para inspeções ante e post mortem. Atualmente, essa função é exercida por auditores fiscais federais agropecuários.
Auditores acompanham auditoria chinesa no sistema de inspeção federal. Foto: Anffa Sindical
Segundo Janus Pablo Macedo, presidente do Anffa Sindical, “o mercado internacional confia na credibilidade da nossa inspeção. Portanto, privatizar enfraquece o sistema e aumenta riscos. O mundo exige segurança, transparência e rastreabilidade”.
O sindicato lembra que funcionários pagos pelas empresas não terão independência para aplicar normas ou decidir sobre condenações. Consequentemente, o controle enfraquece, aumenta o risco de fraudes e prejudica a imagem do Brasil internacionalmente. Por outro lado, manter a inspeção oficial protege a saúde pública, a pecuária e a credibilidade do país.
Além disso, os auditores continuam mobilizados e não descartam paralisações para garantir que os padrões de qualidade sejam cumpridos.
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