Câmara aprova mudanças na Lei de Crimes Ambientais com foco na proteção do agronegócio
Proposta aumenta punições, foca em incêndios e diferencia ações criminosas de situações que atingem produtores rurais
Por: Redação RuralNews
Além disso, o texto aumenta as penas para crimes como incêndio em florestas e poluição, e determina que condenados por uso irregular do fogo, tanto em terras públicas quanto privadas, fiquem proibidos de firmar contratos com o poder público ou receber recursos públicos por um período de cinco anos.
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A iniciativa teve apoio da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que acompanhou a tramitação da proposta desde a crise dos incêndios ocorrida durante a seca do ano passado. A bancada defendeu a importância de diferenciar condutas criminosas de situações em que os produtores rurais são vítimas dos incêndios, buscando garantir segurança jurídica e o direito à ampla defesa.
Segundo o presidente da FPA, deputado Pedro Lupion (PP-PR), o texto original do relator era mais abrangente e gerava insegurança jurídica por permitir a punição de produtores que, muitas vezes, não são os causadores dos incêndios. Por isso, a bancada fechou questão para que o projeto tratasse exclusivamente dos incêndios criminosos, com garantias legais claras.
Após diversas reuniões e alterações no relatório, Lupion afirmou que a nova versão contemplou as principais preocupações da bancada. Para ele, o texto técnico está de acordo com os princípios defendidos pela FPA, e por isso foi considerado adequado.
A Frente Parlamentar destacou ainda que o projeto representa um avanço na responsabilização penal dos autores de crimes ambientais e na proteção dos produtores que atuam dentro da legalidade.
Segundo Lupion, o produtor rural não é o causador dos incêndios, mas sim vítima, e cada vez mais, parte essencial da solução. Para ele, punir os responsáveis é um passo importante para evitar que tragédias como as ocorridas durante a última seca voltem a acontecer.
A bancada também reforça que o setor agropecuário tem sido um dos mais afetados por incêndios criminosos nos últimos anos, enfrentando prejuízos econômicos, riscos à vida, danos ambientais e instabilidade produtiva. Em muitos casos, ações ilegais foram usadas para tentar criminalizar de forma injusta a atividade agropecuária. Agora, o projeto segue para análise no Senado Federal.
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Texto publicado originalmente em Notícias
A iniciativa teve apoio da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que acompanhou a tramitação da proposta desde a crise dos incêndios ocorrida durante a seca do ano passado. A bancada defendeu a importância de diferenciar condutas criminosas de situações em que os produtores rurais são vítimas dos incêndios, buscando garantir segurança jurídica e o direito à ampla defesa.
Projeto aprovado na Câmara aumenta penas para crimes ambientais e protege produtores rurais de punições indevidas. Foto: FPA / Divulgação
Segundo o presidente da FPA, deputado Pedro Lupion (PP-PR), o texto original do relator era mais abrangente e gerava insegurança jurídica por permitir a punição de produtores que, muitas vezes, não são os causadores dos incêndios. Por isso, a bancada fechou questão para que o projeto tratasse exclusivamente dos incêndios criminosos, com garantias legais claras.
Após diversas reuniões e alterações no relatório, Lupion afirmou que a nova versão contemplou as principais preocupações da bancada. Para ele, o texto técnico está de acordo com os princípios defendidos pela FPA, e por isso foi considerado adequado.
A Frente Parlamentar destacou ainda que o projeto representa um avanço na responsabilização penal dos autores de crimes ambientais e na proteção dos produtores que atuam dentro da legalidade.
Segundo Lupion, o produtor rural não é o causador dos incêndios, mas sim vítima, e cada vez mais, parte essencial da solução. Para ele, punir os responsáveis é um passo importante para evitar que tragédias como as ocorridas durante a última seca voltem a acontecer.
A bancada também reforça que o setor agropecuário tem sido um dos mais afetados por incêndios criminosos nos últimos anos, enfrentando prejuízos econômicos, riscos à vida, danos ambientais e instabilidade produtiva. Em muitos casos, ações ilegais foram usadas para tentar criminalizar de forma injusta a atividade agropecuária. Agora, o projeto segue para análise no Senado Federal.
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Câmara - Lei de Crimes Ambientai - Incêndios
- Proteção do agronegócio
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