BRS Jacundá pode triplicar produtividade da mandioca no Amazonas
Nova cultivar da Embrapa combina alta produtividade, resistência e polpa amarela
Por: Redação RuralNews
Segundo Ferdinando Barreto, pesquisador da Embrapa, a BRS Jacundá se adapta bem às áreas de terra firme e pode fortalecer a cadeia produtiva da mandioca, especialmente no Médio Solimões, região estratégica para a economia agrícola local.
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A cultivar apresenta produtividade superior a 30 mil quilos por hectare, enquanto a média estadual é de 10,56 mil kg/ha. Com manejo adequado, suas características de raiz e tolerância a pragas devem favorecer a adoção pelos produtores, contribuindo assim para a segurança alimentar do estado.
A mandioca fornece carboidratos essenciais, principalmente para a população rural de menor renda. Além disso, gera trabalho e renda por meio da venda da raiz e seus derivados, reforçando seu papel estratégico para milhares de agricultores.
Pesquisas em melhoramento genético, conduzidas em parceria com a Embrapa Mandioca e Fruticultura (BA), identificam variedades com desempenho superior às cultivadas atualmente. A cor amarela da polpa da BRS Jacundá atende à preferência local e facilita o processamento de farinha e tucupi.
A cultivar resultou de mais de 20 anos de pesquisa. O trabalho começou em 1997, com a coleta de germoplasma em Uarini, e passou por testes rigorosos de rendimento, resistência e estabilidade. Os pesquisadores aplicaram seleção massal e testes de DHE (Distinguibilidade, Homogeneidade e Estabilidade), garantindo que a planta se adaptasse às condições do Amazonas.
Recomenda-se plantar no início do período chuvoso (novembro e dezembro), usando espaçamento de 1 m x 1 m, com cerca de 10 mil plantas por hectare. Para prevenir podridões de raiz, evite plantios sucessivos na mesma área. Em sistemas consorciados, utilize culturas de rápido crescimento para proteger o solo.
A rotação de culturas mantém a fertilidade do solo e evita degradação. Gramíneas, como milho e sorgo, e leguminosas, como feijão-caupi, mucuna e tephrosia, são ideais. A colheita deve ocorrer entre 8 e 10 meses após o plantio, podendo se estender até 12 meses.
Com alta produtividade, resistência a pragas e polpa amarela, a BRS Jacundá tem potencial para transformar a mandioca no Amazonas, beneficiar produtores e fortalecer a economia local.
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Texto publicado originalmente em Notícias
A cultivar apresenta produtividade superior a 30 mil quilos por hectare, enquanto a média estadual é de 10,56 mil kg/ha. Com manejo adequado, suas características de raiz e tolerância a pragas devem favorecer a adoção pelos produtores, contribuindo assim para a segurança alimentar do estado.

Com características agronômicas superiores, a BRS Jacundá ainda possui polpa amarela, ideal para a produção de farinha de mesa. Foto: Sara Rangel
Importância da mandioca no Amazonas
A mandioca fornece carboidratos essenciais, principalmente para a população rural de menor renda. Além disso, gera trabalho e renda por meio da venda da raiz e seus derivados, reforçando seu papel estratégico para milhares de agricultores.
Pesquisas em melhoramento genético, conduzidas em parceria com a Embrapa Mandioca e Fruticultura (BA), identificam variedades com desempenho superior às cultivadas atualmente. A cor amarela da polpa da BRS Jacundá atende à preferência local e facilita o processamento de farinha e tucupi.
Desenvolvimento da BRS Jacundá
A cultivar resultou de mais de 20 anos de pesquisa. O trabalho começou em 1997, com a coleta de germoplasma em Uarini, e passou por testes rigorosos de rendimento, resistência e estabilidade. Os pesquisadores aplicaram seleção massal e testes de DHE (Distinguibilidade, Homogeneidade e Estabilidade), garantindo que a planta se adaptasse às condições do Amazonas.
Manejo e plantio
Recomenda-se plantar no início do período chuvoso (novembro e dezembro), usando espaçamento de 1 m x 1 m, com cerca de 10 mil plantas por hectare. Para prevenir podridões de raiz, evite plantios sucessivos na mesma área. Em sistemas consorciados, utilize culturas de rápido crescimento para proteger o solo.
A rotação de culturas mantém a fertilidade do solo e evita degradação. Gramíneas, como milho e sorgo, e leguminosas, como feijão-caupi, mucuna e tephrosia, são ideais. A colheita deve ocorrer entre 8 e 10 meses após o plantio, podendo se estender até 12 meses.
Com alta produtividade, resistência a pragas e polpa amarela, a BRS Jacundá tem potencial para transformar a mandioca no Amazonas, beneficiar produtores e fortalecer a economia local.
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