Brasil pode lucrar com disputa comercial entre EUA e China, mas cenário exige cautela
Tensões entre potências abrem espaço para o agro brasileiro, mas também geram riscos econômicos
Por: Redação RuralNews
A resposta chinesa incluiu tarifas de até 34% sobre produtos norte-americanos, e mesmo países fora do embate direto, como o Brasil, já sentem os reflexos da disputa. O governo dos EUA também impôs uma tarifa de 10% sobre todas as exportações brasileiras, adicionando mais um ponto de atenção ao cenário externo.
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Ainda assim, o confronto entre as duas maiores economias do mundo pode abrir oportunidades para o Brasil, especialmente no agronegócio. A avaliação é de Jorge Kotz, CEO do Grupo X, que aponta o momento como um possível divisor de águas. “O tarifaço anunciado por Donald Trump inaugura uma nova fase de instabilidade no comércio global, mas, para o Brasil, esse movimento pode ser uma rara oportunidade estratégica. No entanto, é preciso inteligência comercial e diplomática para transformar o caos em vantagem – e isso exige ação coordenada entre governo e setor privado”, afirma.
Para se beneficiar das brechas deixadas pela queda nas relações comerciais entre Estados Unidos e China, o Brasil precisa reforçar sua posição como fornecedor confiável e competitivo. A alta do dólar pode tornar os produtos brasileiros mais atrativos no mercado internacional, favorecendo setores como o agrícola, que já possui forte presença global.
“A vasta produção agrícola brasileira pode ampliar as exportações, mas é crucial que o governo e os empresários ajam de maneira coordenada para transformar as oportunidades em resultados concretos”, complementa Kotz.
Apesar do possível impulso às vendas externas, o cenário também exige atenção aos impactos domésticos. A volatilidade pode influenciar a inflação e o custo de vida, além de afetar outros setores sensíveis à variação cambial.
“O Brasil está em uma posição única para se beneficiar dessa turbulência global, mas o sucesso dependerá da capacidade de adaptar-se rapidamente às mudanças e de tomar decisões estratégicas que garantam a sustentabilidade e o crescimento a longo prazo”, conclui o executivo.
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Texto publicado originalmente em Notícias
Ainda assim, o confronto entre as duas maiores economias do mundo pode abrir oportunidades para o Brasil, especialmente no agronegócio. A avaliação é de Jorge Kotz, CEO do Grupo X, que aponta o momento como um possível divisor de águas. “O tarifaço anunciado por Donald Trump inaugura uma nova fase de instabilidade no comércio global, mas, para o Brasil, esse movimento pode ser uma rara oportunidade estratégica. No entanto, é preciso inteligência comercial e diplomática para transformar o caos em vantagem – e isso exige ação coordenada entre governo e setor privado”, afirma.
Tensão entre Estados Unidos e China reacende disputa comercial e pode beneficiar o Brasil. Foto: Canva
Para se beneficiar das brechas deixadas pela queda nas relações comerciais entre Estados Unidos e China, o Brasil precisa reforçar sua posição como fornecedor confiável e competitivo. A alta do dólar pode tornar os produtos brasileiros mais atrativos no mercado internacional, favorecendo setores como o agrícola, que já possui forte presença global.
“A vasta produção agrícola brasileira pode ampliar as exportações, mas é crucial que o governo e os empresários ajam de maneira coordenada para transformar as oportunidades em resultados concretos”, complementa Kotz.
Apesar do possível impulso às vendas externas, o cenário também exige atenção aos impactos domésticos. A volatilidade pode influenciar a inflação e o custo de vida, além de afetar outros setores sensíveis à variação cambial.
“O Brasil está em uma posição única para se beneficiar dessa turbulência global, mas o sucesso dependerá da capacidade de adaptar-se rapidamente às mudanças e de tomar decisões estratégicas que garantam a sustentabilidade e o crescimento a longo prazo”, conclui o executivo.
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