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O mercado da soja segue operando no campo negativo, na manhã desta segunda-feira (29), como fechou na semana passada. O valor do bushel é negociado em menos 7 cents, a U$ 12,02/março, na sequência das perdas de cerca de 30 cents apuradas nas últimas duas sessões.
Nesta madrugada, o mercado chegou a operar abaixo da importante resistência de U$ 12,00 na posição presente.
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Os preços são afetados pela perspectiva de certo enfraquecimento da demanda.
A agência Reuters reporta que, na China, a produção de suínos vem caindo nos últimos meses. Além disto, a decisão judicial para liquidação da empresa Evergrande, com passivo superior a U$ 300 bilhões, tende a colocar um freio no ritmo de crescimento da economia local.
O mercado também olha para a chegada da safra sul-americana. Apesar da quebra no Brasil, a Argentina, cujo plantio já está finalizado, tende a entregar uma colheita cheia. O resultado é que, no conjunto, entre perdas e ganhos, a safra deste hemisfério tende a ser maior do que a do ano anterior.
No Brasil a colheita alcança 9% ante aos 4,4% do mesmo ponto do ano passado e a 6,4% de média histórica. Houve progresso de 4 pontos na semana. O levantamento é da consultoria Safras Mercado. No Mato Grosso, os trabalhos chegam a 22% e no Paraná a 15%.
O Deral cortou a safra de soja do Paraná em cerca de 2,5MT. A estimativa em dezembro era de 21,7MT; agora, de 19,2MT. Isto representa uma queda de 14% sobre o recorde histórico de 22,3MT, colhido no ano passado.
Os prêmios nos portos brasileiros se mostram pressionados, o que limita ainda mais a formação do preço interno. No mercado spot, são indicados na faixa entre -100/-65; para março, entre –120/-100.
Diante do atual cenário, os produtores se mantêm retraídos, com baixo volume de ofertas. Indicações de compra no oeste do Paraná entre R$ 106,00/108,00 e em Paranaguá na faixa de R$ 115,00/118,00 – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.
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Preço da soja abre semana na onda baixista, em Chicago
Negociações desta segunda-feira têm cotação 0,07 cents/dolar menor que a de sexta-feira
Publicado em 29/01/2024 | 09:03:00
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Nesta madrugada, o mercado chegou a operar abaixo da importante resistência de U$ 12,00 na posição presente.
Os preços são afetados pela perspectiva de certo enfraquecimento da demanda.
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A agência Reuters reporta que, na China, a produção de suínos vem caindo nos últimos meses. Além disto, a decisão judicial para liquidação da empresa Evergrande, com passivo superior a U$ 300 bilhões, tende a colocar um freio no ritmo de crescimento da economia local.
O mercado também olha para a chegada da safra sul-americana. Apesar da quebra no Brasil, a Argentina, cujo plantio já está finalizado, tende a entregar uma colheita cheia. O resultado é que, no conjunto, entre perdas e ganhos, a safra deste hemisfério tende a ser maior do que a do ano anterior.
No Brasil a colheita alcança 9% ante aos 4,4% do mesmo ponto do ano passado e a 6,4% de média histórica. Houve progresso de 4 pontos na semana. O levantamento é da consultoria Safras Mercado. No Mato Grosso, os trabalhos chegam a 22% e no Paraná a 15%.
O Deral cortou a safra de soja do Paraná em cerca de 2,5MT. A estimativa em dezembro era de 21,7MT; agora, de 19,2MT. Isto representa uma queda de 14% sobre o recorde histórico de 22,3MT, colhido no ano passado.
Os prêmios nos portos brasileiros se mostram pressionados, o que limita ainda mais a formação do preço interno. No mercado spot, são indicados na faixa entre -100/-65; para março, entre –120/-100.
Diante do atual cenário, os produtores se mantêm retraídos, com baixo volume de ofertas. Indicações de compra no oeste do Paraná entre R$ 106,00/108,00 e em Paranaguá na faixa de R$ 115,00/118,00 – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.
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