Mulheres do Agro
02-02-2024 | 18:11:00
Por: FAEP (Federa
Além de promover a integração das participantes, o encontro estabeleceu a convergência de estratégias de atuação para 2024. A CEMF continua com o trabalho de mobilização para trazer mais mulheres para o sistema sindical rural, por meio da organização das comissões locais. Mas, agora que o grupo feminino está consolidado, novos objetivos entram no radar, como a ampliação do conhecimento sobre o sistema sindical rural, com foco na capacitação das coordenadoras locais.
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“Esse evento é a largada para mais um ano de muito trabalho e realizações. Desde a criação da Comissão Estadual de Mulheres da FAEP em 2021, os feitos alcançados são incríveis e dignos de aplausos. Tenho certeza de que em 2024 não será diferente. Muitos projetos e conquistas serão realizados em prol do fortalecimento do sistema sindical paranaense”, afirmou Ágide Meneguette, presidente do Sistema FAEP/SENAR-PR.
O diretor financeiro da entidade, Paulo Buso, conclamou as mulheres a participarem das Comissões Técnicas da FAEP, reforçando a importância de levar as demandas da base para dentro da Federação. “A base é que faz o fortalecimento do processo. De forma muito proativa, essas mulheres podem ajudar a desenvolver todas as ações necessárias para que o agro faça a diferença no Paraná”, disse.
Ainda durante a abertura, a coordenadora da CEMF e vice-presidente da FAEP, Lisiane Rocha Czech, deixou uma mensagem sobre a importância de buscar autoconhecimento e aperfeiçoamento pessoal para entregar um trabalho cada vez melhor.
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“Nosso propósito é fortalecer a representatividade da classe rural, trazendo junto as mulheres e a família. Queremos que os sindicatos rurais sejam fortes. Por isso, temos que estar organizadas, capacitadas e encorajadas para enfrentarmos os desafios”, destacou Lisiane.
A coordenadora estadual da CEMF e vice-presidente da Comissão de Mulheres da CNA, Simone Bossa de Paula, destacou o fato de o Paraná ser um exemplo para o Brasil, papel fortalecido desde a criação da Comissão Estadual. “Sempre escutamos que o Paraná é um Estado empreendedor, cooperativista, de pessoas que trabalham. Com a nossa Comissão, mostramos que o movimento de mulheres do agro está crescendo e fazendo um excelente trabalho. É por isso que a FAEP é uma referência em comissão de mulheres”, acrescentou.
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Em 2024, o foco da atuação da Comissão Estadual será o sistema sindical. O grupo pretende atuar em diversas frentes, como a capacitação feminina e a propagação de conhecimento sobre sua organização e estrutura, além de articulação de ações. Segundo Lisiane, o objetivo é unificar o trabalho das comissões locais e dos sindicatos rurais, alinhando planejamento e metas.Nessa linha de atuação, a CEMF apresentou um novo projeto, chamado “Sindicato Protagonista”, que será conduzido em parceria com os sindicatos.
A partir de fevereiro, as diretorias das entidades sindicais receberão um convite da comissão de mulheres para aderirem ao programa e, em junho, será dado início ao planejamento. Os planos de ação serão criados, juntos, com apoio de consultoria oferecida pela FAEP, para fortalecer o sindicato e aumentar seu protagonismo. Em 2025, de acordo com as metas alcançadas ao longo de 2024, os sindicatos e comissões participantes serão reconhecidos com selos bronze (50% a 70% das metas alcançadas), prata (70% a 90%), ouro (90% a 100%) e diamante (todas as metas superadas).
“Essa é uma iniciativa para integrarmos ainda mais o trabalho dos sindicatos e das comissões, afinal, as mulheres estão dentro dos sindicatos e fazem parte deles. A representatividade é responsabilidade de todos, produtores e produtoras rurais, para que nossos sindicatos sejam conhecidos e respeitados, com representantes ativos e comprometidos”, enfatizou Lisiane.Dentro do âmbito o programa, outra novidade é o amadrinhamento das comissões locais de mulheres. Cada uma das 17 coordenadoras estaduais ficará responsável por uma região onde há grupos formados. Cada madrinha vai acompanhar suas comissões locais de perto, com o objetivo de estreitar o relacionamento e fazer um acompanhamento individualizado e personalizado.“Será um novo papel das coordenadoras junto às comissões locais. Dessa forma, vamos fazer um trabalho mais próximo, com um olhar mais cuidadoso e atencioso para cada um dos grupos, sempre buscando alinhar os objetivos da CEMF, da comissão local e do sindicato rural. Também queremos motivar e trazer mais jovens para perto desse trabalho”, apontou Seloí Moretto, coordenadora estadual da CEMF.
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Ao longo do encontro, as coordenadoras contaram com um espaço propício para interagirem e trocarem experiências, com diversos momentos para o compartilhamento de exemplos de superação. Em uma das ocasiões, o palestrante Luciano Salamacha falou sobre os principais desafios de pessoas que ocupam posições de coordenação dentro das organizações, com base na neurociência.Além da apresentação do planejamento e missão da CEMF para 2024, a programação de dois dias também contou com palestras sobre o cenário econômico do Paraná e o sistema de representatividade sindical.
A todo momento, foi reforçada a importância de fortalecer a base do sistema, que está nos municípios e nos sindicatos rurais, para que as demandas do setor sejam levadas aos níveis estadual e federal, que são representados pela FAEP e pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), respectivamente. Nesse contexto, o Programa de Sustentabilidade Sindical (PSS) também entrou em pauta, como forma de incentivar os sindicatos rurais a criarem alternativas que garantam sua autonomia.
“Precisamos nos organizar, estruturar um caminho, buscar conhecimento e ampliar a compreensão do que estamos fazendo. Nosso compromisso é que as integrantes da comissão estejam preparadas para exercer esse papel, para construir uma nova realidade da organização dos produtores rurais do Paraná”, resumiu Claudinei Alves, consultor do Sistema FAEP/SENAR-PR.
O segundo dia de evento foi focado em atividades em grupo, com apresentação do programa Sindicato Protagonista e integração entre as coordenadoras que serão madrinhas e suas comissões afilhadas. O encerramento ficou por conta da comunicadora Sirlei Benetti, que realizou uma palestra motivacional para as mulheres presentes.
CEMF fortalece a representatividade do sistema sindical rural
Encontro das coordenadoras do grupo marca o início das atividades em 2024, com destaque para capacitação e alinhamento de metas com sindicatos
Por: FAEP (Federa
Além de promover a integração das participantes, o encontro estabeleceu a convergência de estratégias de atuação para 2024. A CEMF continua com o trabalho de mobilização para trazer mais mulheres para o sistema sindical rural, por meio da organização das comissões locais. Mas, agora que o grupo feminino está consolidado, novos objetivos entram no radar, como a ampliação do conhecimento sobre o sistema sindical rural, com foco na capacitação das coordenadoras locais.
“Esse evento é a largada para mais um ano de muito trabalho e realizações. Desde a criação da Comissão Estadual de Mulheres da FAEP em 2021, os feitos alcançados são incríveis e dignos de aplausos. Tenho certeza de que em 2024 não será diferente. Muitos projetos e conquistas serão realizados em prol do fortalecimento do sistema sindical paranaense”, afirmou Ágide Meneguette, presidente do Sistema FAEP/SENAR-PR.
O diretor financeiro da entidade, Paulo Buso, conclamou as mulheres a participarem das Comissões Técnicas da FAEP, reforçando a importância de levar as demandas da base para dentro da Federação. “A base é que faz o fortalecimento do processo. De forma muito proativa, essas mulheres podem ajudar a desenvolver todas as ações necessárias para que o agro faça a diferença no Paraná”, disse.
Ainda durante a abertura, a coordenadora da CEMF e vice-presidente da FAEP, Lisiane Rocha Czech, deixou uma mensagem sobre a importância de buscar autoconhecimento e aperfeiçoamento pessoal para entregar um trabalho cada vez melhor.
A coordenadora estadual da CEMF e vice-presidente da Comissão de Mulheres da CNA, Simone Bossa de Paula, destacou o fato de o Paraná ser um exemplo para o Brasil, papel fortalecido desde a criação da Comissão Estadual. “Sempre escutamos que o Paraná é um Estado empreendedor, cooperativista, de pessoas que trabalham. Com a nossa Comissão, mostramos que o movimento de mulheres do agro está crescendo e fazendo um excelente trabalho. É por isso que a FAEP é uma referência em comissão de mulheres”, acrescentou.
Articulação
A partir de fevereiro, as diretorias das entidades sindicais receberão um convite da comissão de mulheres para aderirem ao programa e, em junho, será dado início ao planejamento. Os planos de ação serão criados, juntos, com apoio de consultoria oferecida pela FAEP, para fortalecer o sindicato e aumentar seu protagonismo. Em 2025, de acordo com as metas alcançadas ao longo de 2024, os sindicatos e comissões participantes serão reconhecidos com selos bronze (50% a 70% das metas alcançadas), prata (70% a 90%), ouro (90% a 100%) e diamante (todas as metas superadas).
“Essa é uma iniciativa para integrarmos ainda mais o trabalho dos sindicatos e das comissões, afinal, as mulheres estão dentro dos sindicatos e fazem parte deles. A representatividade é responsabilidade de todos, produtores e produtoras rurais, para que nossos sindicatos sejam conhecidos e respeitados, com representantes ativos e comprometidos”, enfatizou Lisiane.Dentro do âmbito o programa, outra novidade é o amadrinhamento das comissões locais de mulheres. Cada uma das 17 coordenadoras estaduais ficará responsável por uma região onde há grupos formados. Cada madrinha vai acompanhar suas comissões locais de perto, com o objetivo de estreitar o relacionamento e fazer um acompanhamento individualizado e personalizado.“Será um novo papel das coordenadoras junto às comissões locais. Dessa forma, vamos fazer um trabalho mais próximo, com um olhar mais cuidadoso e atencioso para cada um dos grupos, sempre buscando alinhar os objetivos da CEMF, da comissão local e do sindicato rural. Também queremos motivar e trazer mais jovens para perto desse trabalho”, apontou Seloí Moretto, coordenadora estadual da CEMF.
Programação
Ao longo do encontro, as coordenadoras contaram com um espaço propício para interagirem e trocarem experiências, com diversos momentos para o compartilhamento de exemplos de superação. Em uma das ocasiões, o palestrante Luciano Salamacha falou sobre os principais desafios de pessoas que ocupam posições de coordenação dentro das organizações, com base na neurociência.Além da apresentação do planejamento e missão da CEMF para 2024, a programação de dois dias também contou com palestras sobre o cenário econômico do Paraná e o sistema de representatividade sindical.
A todo momento, foi reforçada a importância de fortalecer a base do sistema, que está nos municípios e nos sindicatos rurais, para que as demandas do setor sejam levadas aos níveis estadual e federal, que são representados pela FAEP e pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), respectivamente. Nesse contexto, o Programa de Sustentabilidade Sindical (PSS) também entrou em pauta, como forma de incentivar os sindicatos rurais a criarem alternativas que garantam sua autonomia.
“Precisamos nos organizar, estruturar um caminho, buscar conhecimento e ampliar a compreensão do que estamos fazendo. Nosso compromisso é que as integrantes da comissão estejam preparadas para exercer esse papel, para construir uma nova realidade da organização dos produtores rurais do Paraná”, resumiu Claudinei Alves, consultor do Sistema FAEP/SENAR-PR.
O segundo dia de evento foi focado em atividades em grupo, com apresentação do programa Sindicato Protagonista e integração entre as coordenadoras que serão madrinhas e suas comissões afilhadas. O encerramento ficou por conta da comunicadora Sirlei Benetti, que realizou uma palestra motivacional para as mulheres presentes.