INÍCIO AGRICULTURA Milho

Milho ganha suporte na possível redução de área no Brasil

Para as próximas semanas, analistas projetam preços de estáveis a positivos no mercado doméstico
Camilo Motter
- Especial para Rural News
Publicado em 25/01/2024

Os contratos negociados com milho na Bolsa de Chicago iniciaram esta quarta-feira, 25/01, estáveis, a U$ 4,52/março. Ontem, mercado fechou com 5 cents positivos, depois de trabalhar no campo negativo em alguns instantes. Na BMF, a posição março opera em R$ 67,00 (+0,2%) e maio, em R$ 66,70 (+0,45%).

Com as atenções voltadas para a América do Sul, o mercado internacional vem ganhando suporte postado na perspectiva de redução de área de milho safrinha no Brasil. Além disto, as projeções de clima mais seco para a Argentina e a melhora nas cotações internacionais do trigo ajudam a compor um ambiente mais otimista para os preços.

Para as próximas semanas, analistas projetam preços de estáveis a positivos no mercado doméstico. Ou seja, com as recentes pressões, as indicações de compra teriam encontrado um piso para este momento. O suporte é baseado nas incertezas sobre a safrinha, que deve sofrer com a redução de área e plantio mais tardio, num ano marcado por irregularidades climáticas.

As exportações estão previstas em forte queda - segundo a Conab, devem cair de 56,0MT desta última temporada para 35,0MT. A perda de espaço no mercado internacional é consequência da menor produção e não de menos interesse dos importadores. Em paralelo, o mercado interno conta com aumento do consumo, que deve chegar a 84,5MT, alta de 7%. Ou seja, está aberta a possibilidade de uma disputa mais acirrada pelo produto disponível, o que será positivo para os preços.

No oeste do Paraná, indicações de compra na faixa entre R$ 54,00/56,00 – dependendo de prazos de pagamento e localização do lote.

CÂMBIO – Dólar opera estável neste momento, a R$ 4,93. Ontem, fechou em R$ 4,932.


Sobre o autor Camilo Motter

Possui graduação em Jornalismo pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos(1981), graduação em Economia pela Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Cascavel(1985), especialização em Teoria Econômica pela Universidade Federal do Paraná(1989) e mestrado em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina(2001). Tem experiência na área de Economia. Atuando principalmente nos seguintes temas:Maximização da Renda, Informação, Comercialização. É diretor da Corretora Granoeste, de Cascavel/PR.
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