Adapar reforça vacinação para prevenir raiva em herbívoros no Paraná
Órgão reforça que imunização anual é a forma mais eficaz de evitar a doença letal para animais e humanos
Por: Redação RuralNews
“O vírus da raiva é transmitido por morcegos hematófagos e é letal para animais e humanos”, destaca Rafael Gonçalves Dias, chefe do Departamento de Saúde Animal da Adapar. Ele lembra que a doença é recorrente no estado: no ano passado, foram 258 casos comprovados em herbívoros; em 2025, mais de 400 casos foram investigados, sendo 218 confirmados até agora.
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O ciclo da raiva segue um padrão claro: o morcego morde o animal para sugar sangue e transmite o vírus; outros animais e seres humanos contraem a doença por contato com o infectado; então, a raiva se espalha rapidamente.
A vacina antirrábica é a única forma eficaz de prevenção. Dias enfatiza: “É de baixo custo, pode ser aplicada pelo produtor e deve ser dada anualmente. É preventiva, pois após os sinais clínicos aparecerem, não adianta mais.”
Segundo a portaria nº 368/2025 da Adapar, 30 municípios do Paraná têm obrigatoriedade de vacinar herbívoros domésticos com idade a partir de três meses. A medida inclui búfalos, cavalos, bois, asnos, mulas, ovelhas e cabras. Apesar disso, a vacinação continua recomendada em todo o estado.
Entre os municípios listados estão Boa Vista da Aparecida, Braganey, Campo Bonito, Capanema, Cascavel, Foz do Iguaçu, Matelândia, Medianeira, Missal, Quedas do Iguaçu, Realeza, Rio Bonito do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu e Vera Cruz do Oeste, entre outros.
O Paraná é pioneiro no uso de técnica molecular para diagnóstico de raiva em herbívoros, realizada pelo Centro de Diagnóstico Marcos Enrietti da Adapar. “Antes, levávamos dias para confirmar um caso; agora, conseguimos o resultado em menos de 24 horas”, explica Dias.
No entanto, a verdadeira barreira contra a doença depende do cuidado com o rebanho no campo. A conscientização dos produtores sobre vacinação e atenção aos sintomas é fundamental. A raiva não só é letal como também impacta exportações, produção e consumo interno.
Por isso, a Adapar orienta que sempre que animais apresentarem sinais neurológicos como isolamento, andar cambaleante, perda de apetite, paralisia ou salivação excessiva, o produtor deve comunicar imediatamente o órgão.
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Texto publicado originalmente em Notícias
O ciclo da raiva segue um padrão claro: o morcego morde o animal para sugar sangue e transmite o vírus; outros animais e seres humanos contraem a doença por contato com o infectado; então, a raiva se espalha rapidamente.
A Adapar reforça vacinação anual como principal medida de prevenção da raiva em herbívoros no Paraná. Foto: Adapar / Divulgação
Vacinação é a melhor defesa
A vacina antirrábica é a única forma eficaz de prevenção. Dias enfatiza: “É de baixo custo, pode ser aplicada pelo produtor e deve ser dada anualmente. É preventiva, pois após os sinais clínicos aparecerem, não adianta mais.”
Segundo a portaria nº 368/2025 da Adapar, 30 municípios do Paraná têm obrigatoriedade de vacinar herbívoros domésticos com idade a partir de três meses. A medida inclui búfalos, cavalos, bois, asnos, mulas, ovelhas e cabras. Apesar disso, a vacinação continua recomendada em todo o estado.
Entre os municípios listados estão Boa Vista da Aparecida, Braganey, Campo Bonito, Capanema, Cascavel, Foz do Iguaçu, Matelândia, Medianeira, Missal, Quedas do Iguaçu, Realeza, Rio Bonito do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu e Vera Cruz do Oeste, entre outros.
Agilidade no controle e conscientização
O Paraná é pioneiro no uso de técnica molecular para diagnóstico de raiva em herbívoros, realizada pelo Centro de Diagnóstico Marcos Enrietti da Adapar. “Antes, levávamos dias para confirmar um caso; agora, conseguimos o resultado em menos de 24 horas”, explica Dias.
No entanto, a verdadeira barreira contra a doença depende do cuidado com o rebanho no campo. A conscientização dos produtores sobre vacinação e atenção aos sintomas é fundamental. A raiva não só é letal como também impacta exportações, produção e consumo interno.
Por isso, a Adapar orienta que sempre que animais apresentarem sinais neurológicos como isolamento, andar cambaleante, perda de apetite, paralisia ou salivação excessiva, o produtor deve comunicar imediatamente o órgão.
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Texto publicado originalmente em Notícias
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