ABIC e GS1 Brasil modernizam selo de qualidade do café

Gestão de estoque aprimorada

Os padrões GS1 estão presentes em mais de 150 países, o que garante maior compatibilidade com os sistemas de estocagem do varejo. Agora, o QR Code Padrão GS1 integra o Selo de Pureza e Qualidade da ABIC. O código facilita a identificação do café e permite incluir informações como lote e validade. Dessa forma, o varejo consegue prever com mais precisão quando será necessário repor o produto.

De acordo com Aline Marotti, coordenadora de Certificações e Qualidade da ABIC, os varejistas passam a realizar uma gestão mais eficiente dos produtos ao adotar o padrão GS1.

As indústrias atualizarão o selo na próxima produção de embalagens. Além disso, os associados poderão acessar o novo QR Code diretamente na página da ABIC.

Futuro da identificação de produtos

A GS1 Brasil informou que, nos próximos anos, o varejo substituirá o código de barras tradicional pelo QR Code Padrão GS1. Essa mudança torna o Selo de Qualidade ainda mais estratégico, já que permite gerenciar as informações diretamente no site do produtor, sem a necessidade de trocar rótulos ou embalagens.

Segundo João Carlos de Oliveira, presidente da GS1 Brasil, o novo código agiliza a cadeia de abastecimento, reduz custos e amplia a segurança do consumidor. Com o QR Code, o cliente pode acessar mais informações sobre o café e sua origem.

Integração com o Governo Federal

Com o novo Selo de Qualidade da ABIC, o consumidor pode verificar se o café está em conformidade com as normas da Anvisa e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Além disso, a parceria integra o programa Conformidade para Todos, parte da Estratégia Nacional da Infraestrutura da Qualidade (ENIQ), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Monitoramento da qualidade

Desde 1989, a ABIC certifica a pureza e a qualidade do café vendido no Brasil. A entidade monitora continuamente os produtos disponíveis nas gôndolas, sejam associados ou não. Com essa ação, evita que itens falsificados ou adulterados cheguem ao consumidor, preservando a credibilidade da indústria cafeeira e a segurança alimentar.
Texto publicado originalmente em Notícias