A joia da coroa perdeu o brilho
No segundo trimestre de 2025, os grandes bancos privados brasileiros surfaram ondas de lucro robusto — alguns, inclusive, com recordes históricos. Já o Banco do Brasil, coitado, tropeçou na própria perna
Por: Caio Gottlieb
A explicação oficial é aquela ladainha mal ensaiada: inadimplência crescente entre empresas e clientes em geral, além do atraso no pagamento de empréstimos do agronegócio. Mas eis o detalhe que causa estranheza: todos os bancos privados estão submetidos às mesmas condições da economia brasileira — inflação, juros altos, desaquecimento do crédito — e, mesmo assim, apresentaram lucros sólidos. Como é que apenas o Banco do Brasil afunda nesse cenário?
VEJA TAMBÉM:
Talvez a diferença não esteja na conjuntura, mas no velho DNA da esquerda em lidar com estatais: quando não estão aparelhadas, estão sendo usadas como balcão de favores; quando não servem de cabide de emprego, funcionam como caixa de campanha.
E convenhamos: estamos em ritmo de campanha. Não é preciso ser vidente para imaginar que concessões de crédito do Banco do Brasil merecem lupa. O lucro encolheu drasticamente, mas o que terá inflado no caminho? O mercado está em polvorosa porque percebeu que a conta não fecha — e, quando ela não fecha, sempre sobra para o contribuinte.
E aqui está a proeza: conseguiram fazer até a joia da coroa das estatais — um banco sólido, estruturado, respeitado no mercado — entregar um resultado desastroso. É quase um milagre, mas um milagre às avessas: transformar o que deveria ser sinônimo de solidez em motivo de preocupação. Como se costuma dizer, até um banco mal administrado costuma dar lucro; mas sob a batuta petista, até essa máxima é posta à prova.
Não se trata de um caso isolado. Os Correios, à beira da falência, resistem apenas porque são sustentados pelo cofre da União. Outras estatais, ano após ano, acumulam prejuízos como se fosse marca de identidade. O Banco do Brasil ainda não entrou no vermelho, mas sua performance neste trimestre já soa como um alerta em letras garrafais: a incompetência gerencial do lulopetismo é capaz de corroer até os pilares mais sólidos do sistema financeiro nacional.
O resultado medíocre do Banco do Brasil tornou-se mais um retrato da gestão petista.
TAGS:
Texto publicado originalmente em Notícias
Talvez a diferença não esteja na conjuntura, mas no velho DNA da esquerda em lidar com estatais: quando não estão aparelhadas, estão sendo usadas como balcão de favores; quando não servem de cabide de emprego, funcionam como caixa de campanha.

E convenhamos: estamos em ritmo de campanha. Não é preciso ser vidente para imaginar que concessões de crédito do Banco do Brasil merecem lupa. O lucro encolheu drasticamente, mas o que terá inflado no caminho? O mercado está em polvorosa porque percebeu que a conta não fecha — e, quando ela não fecha, sempre sobra para o contribuinte.
E aqui está a proeza: conseguiram fazer até a joia da coroa das estatais — um banco sólido, estruturado, respeitado no mercado — entregar um resultado desastroso. É quase um milagre, mas um milagre às avessas: transformar o que deveria ser sinônimo de solidez em motivo de preocupação. Como se costuma dizer, até um banco mal administrado costuma dar lucro; mas sob a batuta petista, até essa máxima é posta à prova.
Não se trata de um caso isolado. Os Correios, à beira da falência, resistem apenas porque são sustentados pelo cofre da União. Outras estatais, ano após ano, acumulam prejuízos como se fosse marca de identidade. O Banco do Brasil ainda não entrou no vermelho, mas sua performance neste trimestre já soa como um alerta em letras garrafais: a incompetência gerencial do lulopetismo é capaz de corroer até os pilares mais sólidos do sistema financeiro nacional.
O resultado medíocre do Banco do Brasil tornou-se mais um retrato da gestão petista.
TAGS:
Caio Gottlieb
Texto publicado originalmente em Notícias
Leia também: